Estudantes de veterinária protestam no Cedeteg

No início da tarde desta segunda-feira, 22, uma manifestação realizada por alunos de medicina veterinária da Unicentro propôs a discussão sobre as condições de funcionamento da clínica escola do curso. A reivindicação é por investimentos e agilidade nos trâmites, visto que faltam medicamentos necessários para promover o conforto e bem estar dos animais atendidos.

De acordo com a estudante do 5º ano da graduação, Priscila Ikeda, 21, a manifestação foi promovida pelo Centro Acadêmico. “Desde que entrei na faculdade a situação é essa. A gente entende a burocracia que há nesses casos, mas achamos injusto que a clínica produza tanto e não tenha retorno”, disse.

Segundo ela, faltam recursos necessários para garantir o conforto dos animais, que muitas vezes utilizam medicamentos controlados que precisam ser comprados pela universidade. “Essa manifestação aconteceu para que todos saibam que estamos cientes da situação da Clínica Escola e que queremos uma resposta”, ressaltou a acadêmica.

Clínica Escola
Durante o curso, existem disciplinas em que a clínica é fundamental para a realização das atividades. Conforme explicou o diretor da Clínica Escola de Veterinária, Rodrigo Antonio Martins de Souza, as dificuldades não surgiram este ano. A clínica depende das compras por parte da universidade, e a demora para receber os itens prejudica a prestação de serviços.

“Os medicamentos que precisamos só a universidade pode adquirir, são medicamentos controlados e devem ter registro. Mas o que está acontecendo é uma situação constante. Todos os anos a clínica tem dificuldade para adquirir esses medicamentos e insumos”, afirmou o professor.

De acordo com o diretor, houve aumento no número de atendimentos nos últimos anos e, com isso, o consumo de material foi mais rápido. Medicamentos essenciais, como anestésicos, analgésicos e soro, não podem ser oferecidos e isso compromete o atendimento, levando à possibilidade de fechamento da clínica.

“Se chegar um cavalo não tem como fazer soro, então, não temos condições de atender pacientes novos. A clínica continua atendendo os que estavam em tratamento, há ainda alguns internados, outros vêm e fazem curativos, mas, em caso de acidente, por exemplo, para evitar perda de tempo no socorro, eles são direcionados para clínicas particulares”, explicou.

Empolgado, Poker Agrária recebe adversário estadual pela Liga

Dois dias depois de golear o Floripa-SC por 4 a 1, o Poker Agrária Dalba faz seu primeiro clássico regional pela Liga 2013, nesta segunda-feira, 22. A partida será contra o Cascavel, às 20h30, no ginásio Joaquim Prestes, em Guarapuava. Os dois times venceram suas partidas até agora e podem chegar à liderança da competição nacional.

O técnico Baiano ganhou mais problemas para escalar a equipe, já que Fábio foi expulso na estreia, enquanto Willians sofreu uma lesão. No departamento médico, o camisa 7 se junta a Biro e Paraná, que já estavam machucados. A novidade para esta noite pode ser Neto, que vem treinando deste a semana passada, mas não enfrentou o Floripa.

O Cascavel também tem problemas de contusão. O desfalque mais sentido é de Frede, pivô com passagens pela seleção brasileira de futsal. Outra baixa é Christian. No entanto, a Serpente conta com a vantagem de ter passado a última semana sem jogos, enquanto o Guarapuava teve apenas um dia de descanso.

Com campanhas diferentes no Campeonato Paranaense Chave Ouro – do qual o Cascavel é um dos líderes e o Guarapuava apenas o nono colocado –, os times se enfrentam em condições muito parecidas pela Liga. Ambos venceram o Florianópolis, em casa, na primeira rodada. Nesta noite, o vencedor pode alcançar a liderança da competição, desde que Krona, São José, Concórdia e Umuarama não vençam suas partidas.

Os ingressos para o clássico custam R$ 14 e R$ 7 (meia). A expectativa é de que o público seja parecido com o da estreia.

Começa hoje a VI Semana Jurídica da Faculdade Campo Real

Começa hoje (22), na Faculdade Campo Real, a VI Semana Jurídica da instituição. Nesse ano, nove palestrantes de outras universidades e faculdades de Direito do Paraná estarão participando do evento. A programação com palestras, mesas redondas e clube de cinema começa a partir das 19h15 dessa segunda feira.

As inscrições para o evento podem ser realizadas até o inicio da programação. Para alunos da faculdade e de instituições coligadas, o valor da inscrição custará R$ 35,00, para egressos o valor será de R$ 40,00 e para profissionais não ligados a faculdade o valor cobrado será de R$ 50,00. A organização do evento alerta que o número de vagas é limitado, e ainda restam poucos lugares disponíveis.

Confira a programação do evento:

22/04/12 (Segunda-Feira)
18h – Credenciamento .
19h15min – Abertura
Atividade da Noite
Clube de Cinema
Mesa redonda com os professores: Dartagnan Zanella, Ana Cláudia da Silva e Patrícia Melhem

23/04/12 (Terça-Feira)
19h15m – Abertura
Palestras:
Profª. Drª. ELOETE CAMILLI OLIVEIRA – “Direitos Autorais na Universidade”.
Prof. Dr. ALESSANDRO RODRIGO URBANO SANCHEZ – “Shopping Centers – instrumento de felicidade do consumidor à luz do direito de empresa”.

24/04/12 (Quarta-Feira)
19h15m – Abertura
Palestras:
Prof. Dr. CELSO HIROSHI IOKOHAMA – “Princípio da veracidade no processo civil”
Prof. Me. ALEXANDRE NICOLETTI HEDLUND – “As veias abertas da sociedade de risco: considerações sobre a sustentabilidade das cidades à luz da ecologia política”
Prof. Me. JOÃO VITOR PASSUELLO SMANIOTTO – “O Direito como ferramenta para emancipação social”

25/04/12 (Quinta-Feira)
19h00m – Abertura
Palestras:
Prof. Dr. PHILLIP GIL FRANÇA –“ os desafios do direito administrativo consequencialista no Estado socioambiental”
Prof. Me. HELTON KRAMER LUSTOZA – “O embate entre Impessoalidade e Nepotismo na era do Estado gerencial”.
Confraternização e lançamento campanha do vestibular: MUV

26/04/12 (Sexta-Feira)
19h15m – Abertura
Palestras:
Prof. Dr. EDUARDO BIACCHI GOMES – “Democracia e Direitos Humanos: desafios do Século XXI”
Prof. Me. ALEXANDRE BARBOSA DA SILVA

Cesar Filho empossa 32 educadoras infantis, duas arquitetas e uma médica veterinária

Na manhã desta sexta-feira, 19, o quadro efetivo da administração municipal de Guarapuava ganhou 35 novas funcionárias, que foram empossadas pelo prefeito Cesar Silvestri Filho, em solenidade na Câmara de Vereadores. “Queremos marcar este momento, porque o ingresso no serviço público significa assumir uma carreira. Vocês terão o apoio e o incentivo necessários para que desempenhem suas funções e tenham orgulho das atividades que exercem”, disse.

Os secretários municipais Sandra Zannette (Educação e Cultura), Eva Schran, (da Mulher), Flávio Alexandre (Habitação e Urbanismo) e Itacir Vezzaro (Agricultura), além do presidente da Câmara, Edony Klüber, e outros vereadores participaram da cerimônia. Foram empossadas 32 educadoras infantis (das 45 convocadas em março passado), duas arquitetas e uma médica veterinária.

“Vocês têm nas mãos a oportunidade de ajudar a construir uma sociedade ainda melhor e, para isso, podem contar com nossa parceria constante, dando o suporte para que desenvolvam sua criatividade, liderança e autonomia”, disse o prefeito às educadoras infantis. Também destacou que acredita no potencial de Guarapuava para atingir em menos tempo a meta do Pacto da Alfabetização na Idade Certa. “Podemos reduzir de 8 para 7 anos, de 7 para 6. Mas não são os números que importam. Queremos crianças alfabetizadas, que, com certeza, estarão melhores preparadas para o ensino médio. É isso que buscamos”.

Sandra Zannette reforçou que educadoras infantis não são cuidadoras de crianças. “Vocês têm papel fundamental na formação dessas crianças que, entre 0 e 5 anos, são como terra fértil. A semente que plantarmos brotará. Façam a diferença”, disse. Já o presidente da Câmara parabenizou a prefeitura pela iniciativa de tornar a posse um momento solene. “Isso humaniza o serviço público e estabelece maior proximidade entre os funcionários e a administração municipal”.

Cabeamento subterrâneo aprovado pela câmara é considerado caro por especialistas

Profissionais do setor de energia elétrica veem com ressalva a aprovação de uma lei nos moldes da proposta do vereador Geraldo Pacheco. Eles defendem a abertura de discussão ou mesmo o direcionamento da exigência para alguns tipos de loteamentos.

Para o gerente regional da CFLO (Companhia Força e Luz do Oeste), Dalessandro Mafei, a matéria carece de maior discussão. Segundo ele, a vantagem estética é interessante, mas é preciso analisar o custo da instalação subterrânea.

“Esteticamente, do ponto de vista urbanístico, fica agradável. O problema desses loteamentos será o custo da implantação do dispositivo, que é por conta do loteador e de quem vai pagar pelo lote adquirido. E a concessionária não tem padrão de atendimento para rede subterrânea”, comentou.

Segundo o gerente da CFLO, não há exemplos de loteamentos abertos em Guarapuava com a utilização de rede de distribuição subterrânea. Porém, há apenas um caso de condomínio fechado, o loteamento Piemont. Nesses casos, explica, a manutenção é feita pelos próprios condôminos. “Se der algum problema interno lá, a resolução fica por conta do próprio condomínio fechado. A concessionária se limita ao ponto de entrega, que é na chave de alta tensão, a saída do transformador. Dali para frente, a responsabilidade é deles. Se houver problema, foge do controle da concessionária”, afirmou.

Quando não se trata de condomínio fechado, Mafei cita o exemplo do Rio de Janeiro (RJ), onde há rede subterrânea no Centro da cidade. “Lá, quem dá a manutenção é a concessionária. Mas a tarifa é diferenciada, mais cara do que a praticada com rede convencional”, disse. Outro exemplo mencionado é o caso de Ponta Grossa, onde a prefeitura, através de agência de fomento econômico, uma autarquia municipal, aterrou a fiação e substituiu postes de iluminação pública em ruas do Centro da cidade.

O que encarece a tarifa, segundo o gerente da CFLO, é o custo de manutenção. “A energia subterrânea sai mais cara. Quando se trata de condomínio fechado, a responsabilidade sendo do condomínio, a tarifa é a mesma quando utilizada a rede convencional. Mas nos loteamentos abertos, quando fica a cargo da concessionária, trata-se de outra especialidade de manutenção. Por isso, ele defende ainda que o projeto precisa ser melhor debatido devido à possibilidade de encarecer o custo do lote.

“Se o proprietário vai comercializar um loteamento qualquer, ele instala a rede de distribuição – isso é previsto em legislação -, e embute nos preços dos lotes que está vendendo. Depois, ele doa essa rede para a concessionária, para que ela assuma e dê a manutenção. É assim que funciona. Salvo loteamentos para atender habitação de interesse social, caso em que a própria concessionária constrói as redes”, relatou.

O coordenador da Câmara Especializada em Engenharia Elétrica do Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná), engenheiro eletricista Sergio Luiz Cequinel, também julga pertinente a avaliação dos custos advindos da obrigatoriedade da rede subterrânea. “Em média, o investimento é 10 vezes maior, podendo chegar a 20 vezes o valor de uma rede aérea, dependendo do tipo de rede e equipamentos utilizados”, comentou.

Para ele, um dos caminhos antes da proposta ser aprovada, é calcular os custos e verificar a viabilidade. “O custo principal ficaria na obra civil. Obviamente a concessionária irá exigir maior qualidade nos equipamentos em função de que a responsabilidade será dela nas questões de operação e manutenção. A vida útil de uma instalação como esta gira em torno de 40 anos se devidamente projetado e executado e com a utilização de equipamentos de primeira linha. A necessidade de intervenções em termos de manutenção para uma rede subterrânea é menor se compararmos a uma rede de distribuição aérea”.

Projeto de Lei quer cabeamento subterrâneo em novos loteamentos

Os novos loteamentos de Guarapuava podem ser obrigados a possuir infraestrutura para distribuição de energia subterrânea. A medida abrange outros serviços, como telefonia, internet, TV por assinatura e sistemas hidráulicos. Um projeto de lei foi aprovado na Câmara de Vereadores e pretende eliminar poluição visual e diminuir riscos de acidentes.

O autor do projeto é o vereador Antonio Geraldo Pacheco Barbosa (PT). Ele conta que a ideia surgiu após uma viagem à França, onde o sistema já é adotado. “Estava numa cidade pequena, do porte do distrito da Palmeirinha, quando vi um pessoal dentro de uma valeta. A uma distância de 50 metros, vi um buraco em forma de cubo revestido em pré-moldado, e uma pessoa me mostrou que nele passava água, luz, rede telefônica. Lógico, é inviável chegar em Guarapuava, numa rua XV de Novembro, e mudar toda a rede da noite para o dia. Mas pensei: por que não fazer nos novos loteamentos de Guarapuava?”, relatou.

Entre os argumentos da proposta está a revitalização da cidade, através da despoluição visual provocada pela fiação em postes de luz, bem como evitar riscos de acidentes pelo contato com a rede aérea. Outra medida que a proposta abrange é disciplinar a instalação de medidores de energia elétrica, os relógios de luz. O projeto de lei estabelece que eles devem, obrigatoriamente, ser fixados no lado interno dos imóveis, e não em muretas, paredes ou grades para fora dos quintais ou dos terrenos de outros tipos de estabelecimentos.

Além da vantagem estética e da diminuição dos riscos de segurança, Geraldo defende a melhoria de qualidade em alguns serviços. “A rede subterrânea proporciona menos interrupções”, defende o vereador na justificativa do projeto.

Sendo aprovado em todas as votações na câmara e sancionado pelo prefeito Cesar Silvestri Filho, a exigência abrangeria tanto os novos loteamentos particulares quanto aqueles de responsabilidade do município. As empresas concessionárias dos serviços de energia elétrica, telefonia, internet, TV por assinatura e de serviços de instalação hidráulica, estabelece o texto, terão de se adaptar. Aquelas que não se adequarem sofrerão multa de R$ 50 mil e de R$ 100 mil em caso de reincidência.

Prefeitura estuda mudanças em estacionamentos para melhorar mobilidade urbana

Viabilizar estratégias de mobilidade urbana para um trânsito saturado pela crescente frota de veículos – são 80 mil registrados em Guarapuava – é um dos desafios impostos à administração Cesar Silvestri Filho. Para garantir melhorias, algumas ações estão em trâmite ou estudo, como melhorias em sinalização, ampliação de número de vagas regulamentadas no Centro, investimento em tecnologia semafórica e na fiscalização do Guaratran (Departamento de Trânsito de Guarapuava).

Em entrevista concedida ao Diário por ocasião dos 100 dias de governo, questionado sobre as medidas que estão sendo tomadas quanto ao planejamento e organização do trânsito, Cesar Filho citou entre as primeiras a melhoria de sinalização horizontal das vias urbanas. “Perceba que não tem um ano que foi feito o recapeamento asfáltico e a sinalização já está apagada, isso por má qualidade da tinta, dos equipamentos que foram adotados. Fizemos mutirões no Jardim das Américas, no Guará e na Palmeirinha, com pintura na pista, sinalizações de preferencial, placas – dispositivos que não havia nessas regiões”, apontou.

Cesar Filho classificou a falta de vagas para estacionamento no Centro da cidade como uma de suas preocupações no tocante à mobilidade urbana. “Recebemos estudos que encomendamos para a reorganização do número de vagas no Centro, a ampliação de vagas regulamentadas e um sistema mais eficiente de controle”, afirmou. “Temos que permitir que o comércio de rua, tradicional e fortíssimo, continue competitivo mesmo com a vinda de um shopping. Um dos grandes atrativos de um shopping center, sem dúvida alguma, é a conveniência do estacionamento”, acrescentou.

O prefeito quer também estimular a criação de estacionamentos privados para ajudar o poder público a dar conta da oferta de vagas. Uma das medidas que pode vir ao encontro da demanda é o rigor na fiscalização e emissão de alvarás para novos empreendimentos, forçando-os a garantir um número mínimo de vagas como condição para instalação. “A iniciativa privada também tem que suprir parte dessa demanda, como acontece em qualquer lugar do mundo”, comentou.