Ao todo, serão 22 oficinas planejadas a partir da viagem precursora realizada pelo professor do Departamento de Geografia, Valdemir Antoneli, ao município. Lá, ele procurou identificar quais eram as prioridades da população e, de volta à Irati, antes da viagem oficial, foram definidos os temas principais a serem abordados: cooperativismo e linhas de crédito; lixo urbano; turismo local; resgate cultural; paisagismo e arborização; fotografia; culinária; capacitação de professores de apoio; educação ambiental; utilização de editor de texto; utilização de recursos audiovisuais; gincana ambiental; atividade física no parque; produção de leite e pasto; como utilizar a internet; compostagem; produção de sabão; sistemas agroflorestais; tratamento de água e esgoto; mutirão da coleta de lixo; recomposição da mata ciliar e recuperação de nascentes; cinema comentado; e noite cultural.

“Esperamos que com essas oficinas possamos contribuir para a melhoria das comunidades abrangidas e integrar o universitário ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de ações participativas sobre a realidade do País”, ponderou o professor, líder da equipe que conta, ainda, com oito alunos dos cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Administração, Geografia e Turismo, além do professor Daniel Bartiko, do Departamento de Engenharia Ambiental.

O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, é um programa de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e que ampliem o bem estar da população. Todos os anos o Governo Federal lança editais para que as instituições de ensino superior enviem projetos para as operações, que são realizadas em regiões com maiores índices de pobreza e exclusão social, bem como em áreas isoladas do território nacional que necessitem de maior aporte de bens e serviços.

Quase dois meses após as fortes chuvas que atingiram Guarapuava e região no início de junho, famílias ainda tentam se recuperar das enchentes e continuam precisando de ajuda. Atualmente, 18 famílias, totalizando 67 pessoas, estão desalojadas no município e são beneficiadas pelo programa Aluguel Social.

De acordo com a coordenadora adjunta da Secretaria de Assistência Social, Cristiane Aparecida Dalposso, as roupas e alimentos doados pela população logo após as chuvas ainda estão sendo distribuídos junto à Defesa Civil. O que as famílias mais precisam hoje é a doação de móveis e materiais de construção. “Nós recebemos muitas roupas e alimentos, mas mesmo assim doações deste tipo continuam sendo recebidas”.

Ainda de acordo com Cristiane, as famílias que estão participando do Aluguel Social estão passando por cadastro com a Secretaria de Habitação para decidirem a situação de novas residências fixas. 

As doações de qualquer tipo de material que possa ajudar as famílias afetadas pelas chuvas podem ser feitas na sede da Secretaria de Assistência Social, em Guarapuava. 

Na tarde desta quinta-feira (24), o Projeto Arte em Farinha, da Secretaria de Assistência Social de Guarapuava, proporcionou uma atividade diferente aos gurarapuavanos. A equipe recebeu o Circuito Esdel de Panificação e Confeitaria que apresentou sua linha de produtos e as tendências do mercado, oferecendo consultoria sobre aplicação de produtos do setor e estratégias de venda. Além dos alunos do Arte em Farinha, participaram do evento representantes de panificadoras, confeitarias e restaurantes, instituições de formação de pessoas no setor de gastronomia e consumidores.

A confeiteira e coordenadora do Arte em Farinha, Aglair Roloff, explica que a troca de experiência é muito importante para a evolução do projeto. “O que nossa equipe está aprendendo aqui será repassado em nossos cursos para que os participantes possam aumentar sua renda com uma produção diferenciada”. Duas mesas de degustação foram montadas para serem provadas no final do evento, uma de doces e outra de salgados. O consultor de vendas do grupo Esdel, Rosenildo Marçal, acompanhou a preparação do eventonto com a equipe do Arte em Farinha. “Escolhemos fazer a parceira com esse projeto por sabermos que ele oferece cursos para população e que daqui saem profissionais realmente qualificados”.

Bolos, tortas, bombons, torteletas, sanduíches e pães, além de embalagens e outras mercadores foram expostos aos participantes. “Produtos desse segmento qualquer estabelecimento oferece, porém nosso objetivo é mostrar as tendências de mercado e falar sobre a importância da escolha da matéria prima, da exposição no balcão e a embalagem que chega até o cliente”, completa Marçal. Também foi debatido sobre o visual e tamanho dos produtos.

Nesta sexta-feira (11), o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho, e o secretário de Assistência Social, Abraham Virmond Haick, iniciaram a entrega de novos equipamentos ao Conselho Tutelar. O objetivo é estruturar o órgão e oferecer boas condições de trabalho para que os conselheiros atendam a população com mais qualidade. Na primeira etapa, foi entregue um carro e, nos próximos dias, chegam cinco computadores, uma impressora multifuncional, um refrigerador e um bebedouro.

Durante a entrega, o prefeito Cesar Filho lembrou que, desde abril, Guarapuava conta com dois polos de atendimento do Conselho Tutelar. “A implantação desse segundo polo era uma demanda antiga que conseguimos efetivar na atual gestão. A equipe está otimizando os atendimentos e trabalhando para defender os direitos das crianças e adolescentes”, destaca.

Era para ser a última entrevista coletiva da seleção alemã na Bahia, mas virou uma festa. Sentados ao lado de jornalistas do mundo inteiro, índios pataxós com lanças, cocares e rostos pintados acompanharam, com a ajuda de fones de tradução simultânea, as perguntas feitas a Müller, Lahm e o diretor técnico Bierhoff.

Ao final de tudo, receberam uma doação de 10 mil euros da federação alemã de futebol para comprar um veículo para as comunidades indígenas de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália – talvez uma ambulância – e pediram apoio para demarcação de terras e redução dos impactos da urbanização.

Desde a chegada da Alemanha na região, os pataxós interagiram com a equipe. Tibúrcio, o professor de dança de Neuer e Schweinsteiger, que se autointitula amuleto dos alemães na Copa, também deu as caras.

Agradecimentos fervorosos à hospitalidade que receberam na vila de Santo André, marcaram as falas de Müller, Lahm e Bierhoff. “Grande parte do que tivemos no Campo Bahia [o resort que hospeda o time] foi graças a pessoas daqui, que tornaram nossa vida mais fácil. Sempre tivemos apoio e, mesmo após o jogo contra o Brasil, não houve nenhuma hostilidade. Ele foram anfitriões perfeitos”, disse o lateral e capitão Lahm.

“Tivemos aqui uma experiência completamente diferente de tudo que já vivemos, como um pequeno sítio só para nós, em que convivíamos o tempo inteiro. O Campo Bahia foi perfeito para nós”, acrescentou Müller.

Antes de entregar um cheque simbólico aos índios, Bierhoff gastou alguns minutos com agradecimentos, que começaram pelo governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), e se estenderam até os responsáveis pela condução da balsa que faz a travessia entre Cabrália e Santo André, cortando o rio João de Tiba.

Senadora Gleisi Hoffmann, candidata do PT ao governo do Paraná, em nota, nesta quinta (10), disse que está sendo vítima de artilharia dos adversários acerca de sua declaração de bens na Justiça Eleitoral; petista acusou o colega de parlamento Requião, também na corrida pelo Palácio Iguaçu, de subestimar os valores de seus bens, e apontou Richa como sendo o “mais rico” na disputa eleitoral; ao abrir duas frentes de batalhar, Gleisi pode ter deflagrado hoje a “Guerra dos Milionários”.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) pode ter deflagrado nesta quinta (10) uma verdadeira “guerra de milionários” na corrida pelo governo do Paraná. A petista distribuiu uma nota na qual acusa o adversário e colega de parlamento Roberto Requião (PMDB) de maquiar a declaração de bens no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

“Na declaração de Roberto Requião, por exemplo, o valor declarado de R$ 1.190.564,33 inclui um veículo Ford por R$ 1,00 (um real) e um título do Clube Curitibano por R$ 4.996,00. Sabemos que o valor real desse título é cerca de R$ 150.000 (cento e cinquenta mil)”, atacou a petista, ao dizer que fez uma declaração real à Justiça Eleitoral.

“Já o Beto Richa é o candidato com o maior patrimônio. Ele declarou bens que somam R$ 5.547.332,88 (cinco milhões, quinhentos e quarenta e sete mil, trezentos e trinta e dois reais e oitenta e oito centavos), valor que inclui apartamentos, veículos, ações e investimentos”, continuou a nota de Gleisi.

Segundo o TRE, todos os três principais candidatos ao Palácio Iguaçu são milionários. Richa tem patrimônio declarado de R$ 5,5 milhões, Gleisi tem bens que somam R$ 1,4 milhão e Requião possui R$ 1,2 milhão.