Rituais prometem atrair boa sorte no ano novo aos supersticiosos

Para os supersticiosos vale tudo para conquistar um novo ano pleno. De tarefas simples, como usar roupa branca na virada do ano, até rituais trabalhosos, como comer lentilha em cima de uma cadeira, acreditar no poder transformador move as pessoas no dia 31 de dezembro.


Os ritos tomam conta de boa parte dos símbolos de ano-novo. Na mesa não entram animais que ciscam, no guarda-roupa apenas peças novas, na praia são jogadas rosas ao mar. E o que dizer das cores? Escolhidas a dedo para ter um desejo realizado. Na dúvida entre fazer ou não a simpatia para ter bons fluídos, vale a boa intenção, logo, mal não fará.


Veja dicas para conquistar um excelente 2012.


Roupa nova: a roupa está próxima do corpo, por isso deve ser nova. Neste ritual, coerente com o começo de outra etapa da vida, é alegre e gostoso vestir algo novinho em folha. Acredita-se que há um sentimento de recomeço.


Cores: as cores sempre provocam uma reação, sendo capaz de influenciar o humor e o comportamento das pessoas. Além disto, estão carregadas de misticismo.


Vermelho: cria a sensação de vitalidade e agilidade. É associado ao amor e à capacidade de fazer os sonhos se realizarem harmonicamente.


Amarelo: aspectos positivos, de brilho e contato com Deus que levam à escolha do amarelo. A cor também está ligada com atração pela riqueza.


Branco: o costume de vestir roupa branca está ligado aos negros e as religiões africanas. O branco representa luz, pureza e bondade.


Rosa: a cor remete à beleza e à sedução. Ligada à imaginação, rosa tem o poder de criar novos pensamentos possíveis de se concretizar na vida.


Verde: reacende a chama da esperança de transformar situações ruins em boas.


Comida: a fartura à mesa nesta época do ano reflete a expectativa de abundância no futuro. A quantidade e a qualidade dos comes e bebes extrapolam as necessidades do dia a dia, comemorando vida com otimismo e felicidade. Comer certos alimentos requer a realização de um ritual.


Uva: na Bahia, é costume comer três uvas brancas, virando-se de costas para a lua. Antes de comer, elevam-se cada uma aos céus e faz um pedido para cada fruta. Em São Paulo, o mesmo ritual é feito com 12 uvas. Já em Minas Gerais, elas devem ser comidas com os pés fora do chão, sobre uma cadeira.


Porco: alimento portador da sorte durante a ceia. O predicado é dado porque o animal fuça para frente, levando a vida adiante.


Lentinha: aparece entre os alimentos que trazem fortuna e ao renascimento. A leguminosa deve ser consumida na ceia, em cima de um banco.


Romã: a quantidade de sementes a faz símbolo de fartura e fertilidade. Sete caroços devem ser chupados e as sementes guardadas na carteira.


Rituais: os supersticiosos praticam rituais para dar uma forcinha no amor, na vida profissional e na sorte.


Amor: para as questões do coração se resolverem, toma-se um banho com champagne e pétalas de rosas vermelhas.


Boa sorte: ao mar, também podem ser jogadas flores brancas, pentes, espelhos, perfumes e colares brancos para Iemanjá.


Pedidos: com os pés dentro d’água, próximo à arrebentação pula-se sete ondas. Cada uma corresponde a um pedido. Antes da chegada da oitava onda, retorna para a areia, sem voltar as costas para o mar.

Harmonia no lar: lavar a casa inteira, tirar a poeira morta do ano velho, passar aromatizador e até mesmo pintar as paredes renova o ambiente, devolvendo harmonia, saúde, dinheiro e alegria ao lar.

Proteção contra o mal: tomar banho de sal grosso no dia 31. Mistura-se sal em água quente e joga-se do pescoço para baixo, para limpeza e proteção contra o mal.

Excesso de álcool aumenta atendimento médico durante final de ano

Nas férias, as pessoas viajam mais e acabam exagerando nas doses, sem a conscientização de que álcool e direção não combinam. Resultado, o número de acidentes aumenta consideravelmente, principalmente na festa de Ano Novo.

Segundo a neurologista e membro da Academia Brasileira de Neurologia, Dra. Maria Fernanda Mendes, toda equipe que fica de plantão em pronto-socorro está ciente de que a noite de Reveillon é recorde de atendimento e metade das ocorrências transcorre do excesso de álcool. Acidentes de trânsito, pessoas embriagadas que estimulam brigas e outras em estado de coma alcoólico, várias são as causas que levam indivíduos a lotar os hospitais neste período do ano.

A bebida alcoólica no organismo provoca intoxicação e o hábito de “tomar apenas uma latinha” todos os dias é um sinal de alerta. Imperceptível a muitos, o desejo de consumir álcool diariamente já pode ser um vício. Culturalmente aceitável, a busca do prazer e do relaxamento que a ingestão de cerveja, vinho, whisky pode causar, seja em um happy hour com os amigos do trabalho ou mesmo em casa, pode representar um hábito fatal.

Entre os adolescentes

Os pais também precisam estar atentos porque desde a adolescência a ingestão de álcool é percebida e a gravidade está na falta de controle. Os adolescentes e jovens bebem demasiadamente além de seus limites e acabam cometendo atos indignos. Mas qual o limite para beber com moderação? Segundo a Dra. Maria Fernanda a resistência ao álcool depende do sexo, peso, quantidade de gordura no corpo, se a pessoa pratica ou não exercícios físicos, se não está em jejum e ainda se faz uso de alguma medicação. Em geral, acima de duas doses de bebida destilada, cujo grau de ter alcoólico é elevado, já é considerado excesso.

E porque a bebida alcoólica altera os reflexos de uma pessoa? A neurologista explica que o álcool é inibidor do sistema nervoso central. “É como se tomássemos um calmante para dormir. Quando bebemos, nosso centro de resposta e nossa percepção atrasam, ficamos em estado de relaxamento”, informa. Por isso, as pessoas têm a sensação de prazer e dizem “estar alegres”.

A alegria momentânea, no entanto, pode se transformar numa profunda tristeza se o consumo de álcool não for moderado. A bebida mata de qualquer forma – rapidamente ou vagarosamente. O risco de o alcoólatra sofrer um acidente, morrer e ainda matar outras pessoas é enorme, mas as consequências que este indivíduo pode trazer às vítimas de tragédias ocasionadas pelo álcool são ainda mais sérias e traumáticas.

O exagero da bebida alcoólica no organismo causa, além de problemas no fígado, perda de massa muscular e déficit da vitamina B12, que pode levar o indivíduo à anemia sem perceber, por ser uma doença silenciosa. A B12, encontrada em alimentos como a carne vermelha, principalmente no fígado, é essencial para o funcionamento normal do metabolismo de todas as células, especialmente das do intestino, medula óssea e do tecido nervoso.

A Dra. Maria Fernanda salienta que uma pessoa que já adquiriu o hábito de beber todos os dias deve procurar mudar sua rotina e se não conseguir fazê-lo sozinha, procurar urgente um clínico geral, explicar a situação e fazer os exames e acompanhamentos necessários para avaliar o que o álcool já causou em seu organismo. Se o caso de dependência for grave, buscar ajuda de um psiquiatra é o caminho mais apropriado.

Cerca de 2,3 milhões ainda não sacaram abono do PIS/Pasep

Cerca de 2,3 milhões de trabalhadores ainda não sacaram o abono do Programa de Integração Social (PIS) ou do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. Desde agosto, quando começou o cronograma anual de pagamentos, 18 milhões de pessoas fizeram o saque.

O diretor do Departamento de Emprego e Salário do ministério, Rodolfo Torelly, lembra que o abono pode ser sacado até junho de 2012. Segundo ele, quem preferir esperar a virada do ano terá a vantagem de receber com base no novo valor do salário mínimo, reajustado de R$ 545 para R$ 622.

Já foram pagos desde agosto R$ 9,6 bilhões e ainda está à disposição dos trabalhadores um total de R$ 1,98 bilhão, informou o diretor. No ano passado, 1,8 milhão de pessoas deixaram de sacar o abono.

Têm direito a receber o abono aqueles que estão cadastrados há pelo menos cinco anos no PIS ou no Pasep e que em 2010 trabalharam pelo menos durante um mês com Carteira de Trabalho assinada, ganhando em média até dois salários mínimos. O dinheiro está disponível no Banco do Brasil, para quem é cadastrado no Pasep, e na Caixa Econômica Federal, no caso do PIS, pelo vínculo com empresa privada.


Quem quiser saber se tem abono para receber pode ligar para o telefone 158, do Ministério do Trabalho e Emprego (a ligação só pode ser feita por telefone fixo), para o número 0800 7260101, da Caixa Econômica Federal, ou para 0800 7290722, do Banco do Brasil. Os saques podem ser feitos nesses bancos mediante apresentação de carteira de identidade. No caso do PIS, o valor pode ser recebido também nas casas lotéricas, com o uso do Cartão do Cidadão, da Caixa.

Unicentro recebe recursos para investir em infraestrutura

As universidades estaduais do Paraná receberão R$ 28,5 milhões para investir na infraestrutura das instituições. A assinatura dos termos de cooperação técnico-financeira com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior ocorreu ontem, quarta-feira (21), durante a última reunião do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paranaenses (Gruep). Os recursos serão repassados pela unidade gestora do Fundo Paraná.

Os projetos das universidades levam em conta o plano de metas do governo definido pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia e contemplam reformas e ampliações de estruturas físicas, conclusões de obras e compra de equipamentos para laboratórios.

Projetos

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, destacou o trabalho de extensão das universidades, os projetos que atendem necessidades de outras secretarias estaduais e a parceria com outros países em áreas estratégicas. De acordo com o secretário, será dada prioridade a inovações que atendam a sociedade.

A coordenadora de Ciência e Tecnologia da secretaria, Sueli Rufini, explicou que as universidades foram incluídas em dois importantes projetos: a Feira de Negócios em Inovação Tecnológica (Inovatec), que vai estreitar a relação entre as empresas e as instituições de ensino superior; e o estudo do impacto das universidades no desenvolvimento das regiões.

Alípio Leal afirmou que este ano foi um período de ajustes e que a secretaria conseguiu reduzir despesas de custeio. “Com o contrato de gestão com o Governo do Estado teremos indicadores e metas quantificadas e poderemos avaliar os avanços”, afirmou.

Ferroeste inicia transporte de peças de locomotivas para Guarapuava

A Ferroeste iniciou ontem (21) e conclui hoje (22) a retirada de parte das peças e equipamentos de reposição para locomotivas, que foram cedidas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) à empresa. O material está em Campinas, no interior de São Paulo, informa o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, e será transportado em três carretas para as oficinas da empresa paranaense, em Guarapuava.

A entrega simbólica do material foi realizada pelo coordenador de Patrimônio Ferroviário do DNIT, Luciano Sacramento, e pelo membro da Subcomissão Regional de São Paulo, o analista administrativo Naotaka Chinen. Participaram da cerimônia, na quarta-feira (15), em Campinas, o presidente da Ferroeste e o diretor de Produção da ferrovia, Mauro Fortes Carneiro.

O valor contábil do material da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), estocado em Campinas e cedido à Ferroeste, é de R$ 325.969,90. O valor de mercado, entretanto, é estimado em R$ 5.709.681,00. São peças de valor unitário que variam de R$ 5 a R$ 2.500,00 e R$ 10 mil.

As carretas estarão levando itens como aneis de pistão, abraçadeiras, arruelas, cabeçotes e bielas. Também constam da cessão de uso bobinas, balancins, buchas, casquilhos e relés, além de chaves termostáticas, bombas de óleo, coroas, cubos, eixos, êmbolos, engrenagens, filtros, fusíveis, mancais, molas, pinhão, resistências, válvulas, virabrequins, etc.

Locomotivas

De acordo com o presidente da Ferroeste, as locomotivas que foram cedidas ao Paraná e outros equipamentos pesados disponíveis, devido ao peso e volume, exigem uma logística especial e serão transportados entre janeiro e fevereiro de 2012. São quatro locomotivas fora de uso (valor contábil de R$ 600 mil e valor de mercado de R$ 4,8 milhões), que serão remanufaturadas pela própria Ferroeste, além de motores a diesel (R$ 170 mil e valor de mercado de R$ 800.000,00) e outros equipamentos.

Quando for concluída toda a operação de cessão de bens pelo DNIT, a Ferroeste contabilizará um total de R$ 1.852.500,95 em peças, materiais e equipamentos, o equivalente a R$ 15.439.637,00, em valor estimado de mercado, após a recuperação das peças pela oficina da empresa, em Guarapuava. A operação é o resultado de um contrato de cessão de direito de uso gratuito firmado com o DNIT.

A entrega simbólica do primeiro lote aconteceu dia 1º de dezembro, no almoxarifado do DNIT, na rodoferroviária de Curitiba. Outros lotes serão retirados nos próximos meses dos depósitos do DNIT na Vila Oficinas, também em Curitiba, e dos armazéns de Sorocaba e Bauru (SP). Segundo Theodoro, essa operação representa “uma grande economia com a compra de peças”. Além de servir para reposição, o material será usado na recuperação de locomotivas que foram doadas à Ferroeste pelo DNIT”.