Chuva ácida pode atingir o Paraná após período de estiagem

A Defesa Civil do Paraná emitiu uma nota nesta terça-feira (26) pedindo para que a população do estado tome cuidado com a chuva que pode cair em vários municípios ao longo desta semana. Há mais de 30 dias sem que uma única gota significativa caia do céu, os municípios paranaenses podem estar prestes a presenciar o fenômeno de chuva ácida causada exatamente pelo longo período de estiagem.

De acordo com o órgão, o tempo seco favorece o acúmulo de substâncias químicas que deixam ácida a água da chuva. “Dentre os principais responsáveis pelo acúmulo de poluentes estão os incêndios, depois a queima dos combustíveis nos veículos e o lançamento de substâncias por chaminés das indústrias”, explica a Defesa Civil em sua nota oficial. 

Por isso, a recomendação é que as pessoas não tomem banho de chuva nos próximos dias. Não porque elas podem derreter em contato com a água ou se machucar seriamente, mas porque o fenômeno pode gerar pequenos incômodos. Como as gotas acumulam uma grande quantidade de dióxido de carbono, elas podem causar irritação na pele, principalmente em crianças, que possuem uma maior sensibilidade.

As dez cidades do Paraná que mais criaram empregos neste ano

Se você está em busca de emprego, independente do local, uma dica é ficar de olho nas cidades paranaenses que mais criam novos postos de trabalho. De janeiro até agosto deste ano, o município de Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, liderou a criação de vagas no estado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

No saldo entre contratações e demissões, o município de quase 80 mil habitantes abriu 1.697 novos empregos nos primeiros oito meses do ano, desbancando as principais cidades do estado com uma série de vagas vindas, sobretudo, da indústria da transformação.

Nove dos dez municípios que mais contrataram estão no interior do estado – e apenas quatro deles têm mais de 100 mil habitantes: Cascavel, Maringá, São José dos Pinhais e Apucarana.

Com 1.690 vagas abertas, Maringá foi a segunda colocada no ranking, seguida por Cascavel, que gerou 1.492 novos empregos no acumulado do ano.

 

 

 A quarta colocação ficou com o município de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com saldo positivo de 1.113 novos postos de trabalho no ano.

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A cidade de cerca de 310 mil habitantes foi a única paranaense entre as 20 cidades brasileiras que mais criaram vagas no país no mês de agosto. A maioria dos 860 novos postos de trabalhos foram criados no setor automotivo, com as contratações da montadora Renault para reforçar o terceiro turno de produção.

Completam a lista outros seis municípios do interior do estado: Palotina (1.267), Rolândia (1.090), Apucarana (1.053), Medianeira (495), Piraí do Sul (870), Paranavaí (783)

Paraná e Brasil

De janeiro a agosto deste ano, o Paraná acumula saldo positivo de 23.760 vagas, o sexto melhor resultado do país, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Mato Grosso. No acumulado do ano, o mercado de trabalho brasileiro tem saldo positivo de 106 mil novos postos de trabalho abertos.

 

Guarapuava terá 1º Crematório de Animais da região

Localizado próximo ao Parque Jordão, o crematório já está com 50% das obras concluídas e tem previsão de funcionamento a partir de dezembro

Está sendo construído em Guarapuava o 1º Crematório de Animais de pequeno porte da região. A estrutura, idealizada e realizada pela iniciativa privada, contou com o apoio da Prefeitura de Guarapuava. São 1.600m² de área que terá crematório individual ou coletivo para animais de até 100kg, cinerário, câmara fria, sala de despedidas, jardim, entre outros serviços. O empreendimento, localizado próximo ao Parque Jordão, já está com 50% das obras concluídas e tem previsão de funcionamento a partir de dezembro. 

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Celso Araújo, para viabilizar a construção desse tipo de estrutura, é necessário obter licenças operacionais, feitas por meio de alvarás e certidões, emitidas pela Secretaria de Meio Ambiente e IAP (Instituto Ambiental do Paraná). “Desde 2015, viabilizamos em Guarapuava a Descentralização Ambiental, no qual ficamos responsáveis pela emissão licenciamentos de pequeno e médio porte na área urbana, como corte de árvores e anuência para atividades nas áreas de turismo e lazer, comércio e serviços, construção civil, indústria, entre outros. Com a descentralização os prazos foram reduzidos, beneficiando assim, empreendimentos como o crematório de animais, no qual a secretaria emitiu uma Certidão de Uso e Ocupação de Solo”, esclareceu Celso Araújo. 

Para o médico veterinário, Fábio Ferro, empreendedor do crematório de animais de Guarapuava, o trabalho executado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente foi muito importante, pois possibilitou o andamento da solicitação das autorizações legais em muito menos tempo. “Perder um animal de estimação é uma situação difícil, principalmente para o dono. Além da tristeza de ficar sem o amigo, nem todos têm ideia do que fazer e para onde levar o corpo do bichinho. Nosso empreendimento foi idealizado para minimizar a dor da perda, garantindo um destino digno ao animal de estimação. Nada disso seria possível sem os devidos documentos autorizativos emitidos também pela Prefeitura de Guarapuava”, finalizou Fábio Ferro.

Sem chuvas, Brasil importa energia da Argentina e Uruguai

O período chuvoso está demorando mais para começar do que o esperado, o que levou o governo federal a tomar medidas para garantir o fornecimento de energia elétrica. Entre as medidas, está a importação de energia da Argentina e do Uruguai até 31 de dezembro de 2018. Mas como a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas é crítica, o governo deve também fazer uma campanha de conscientização do uso da eletricidade pela população brasileira.

Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (20) a portaria na qual o governo reconhece a necessidade de importação de energia elétrica “de forma excepcional e temporária”, permitindo a compra de eletricidade dos países vizinhos. Com a medida, o governo evita que sejam acionadas usinas mais caras e mais poluentes aqui no país.

Sem risco de desabastecimento

Inicialmente, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), ligado ao Ministério de Minas e Energia (MME), estudava religar usinas térmicas que geram energia mais cara. Mas após reunião extraordinária realizada na terça-feira (19), colegiado decidiu não ser necessário essa medida, que encareceria a conta de luz, apesar do atraso das chuvas este ano.

“Apesar do indicativo do atraso do período úmido, não há risco de desabastecimento de energia no país”, afirmou a entidade, em nota.

 

 

O CMSE destacou que a situação é de cautela para os próximos meses, o que pode demandar que as usinas térmicas caras voltem a ser ligadas. “Para os próximos dois meses, a previsão é de baixo nível de armazenamento para os subsistemas do SIN e para os principais reservatórios. Foram feitos estudos de sensibilidade destes armazenamentos e indicadas medidas para preservação dos estoques nas usinas hidrelétricas de cabeceira”, afirmou o CMSE em nota.

Usinas da fronteira

A energia será comprada desses países a depender da necessidade semanal elétrica no Brasil. Semanalmente, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) fará a programação de despachos e solicitará quantidades de energia de usinas argentinas e uruguaias que ficam na fronteira com o Brasil. Essa energia será comercializada pelo preço da energia no mercado de curto prazo. Empresas comercializadoras de energia farão a transação, que será registrada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e recebem comissões pela operação.

As usinas argentinas que fornecerão energia ao Brasil são as Estações Conversoras de Garabi I e II (cada uma com capacidade instalada de 1.100 MW) e da Conversora de Uruguaiana (50 MW) no Município de Uruguaiana, no Estado do Rio Grande do Sul, fronteira com a Argentina. A energia importada do Uruguai virá pelas Estações Conversora de Rivera e da Conversora de Melo, na fronteira com o Brasil.

Chineses compram porto paranaense por R$ 2,9 bilhões

A operadora chinesa de terminais China Merchants Port (CMPort) anunciou a compra, por R$ 2,9 bilhões, de 90% do TCP, que opera o terminal ao lado do Porto de Paranaguá, um dos maiores da América do Sul. O negócio marca a entrada do grupo chinês na América Latina e foi anunciado como “crucial para a expansão global da empresa” e uma “demonstração de confiança na economia brasileira”, segundo Bai Jingtao, diretor administrativo da CMPort, com sede em Hong Kong.

A transação abrange também a subsidiária TCP Log, que presta serviços logísticos como armazenagem e carregamento. Pelo acordo, a CMPort comprará 50% das ações da TCP que pertencem à Advent International e 40% das ações da empresa que pertencem aos acionistas fundadores da TCP – Galigrain S.A. (“Galigrain”), Grup Maritim TCB S.L. (“TCB”), Pattac Empreendimentos e Participações S.A. (“Pattac”), Soifer Participações Societárias S.A. (“Soifer”) e TUC Participações Portuárias S.A. (“TUC”). Advent, Galigrain e TCB venderão a totalidade de suas ações, enquanto Pattac, Soifer e TUC manterão, juntas, 10% do capital da empresa.

Anunciada no final de semana (03/09), a negociação envolvendo a TCP – empresa avaliada em aproximadamente R$ 3,2 bilhões (US$ 1 bilhão) –, é uma das maiores já realizadas no setor de terminais de contêineres na América Latina. A operação deve estar concluída até o final do ano, devendo passar, antes, pelas etapas de aprovação regulatória, incluindo o parecer do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Em abril de 2016, o governo federal renovou o contrato de arrendamento da TCP por mais 25 anos a partir de 2023, prevendo, entre as contrapartidas, a construção de dolfins exclusivos para a atracação de navios que fazem o transporte de veículos e a ampliação da retroárea, de 320 mil m2 para 477 mil m2.

O terminal operado pela TCP movimenta aproximadamente 10% do total de contêineres no país. Entre os produtos, estão carnes congeladas (segmento em que a TCP é líder de mercado), madeira, componentes para a indústria automotiva, químicos e equipamentos eletrônicos.

Planos de expansão

Os novos donos da TCP comandam uma das maiores operadoras globais de terminais de contêineres. A CMPort movimentou em 2016 mais de 95 milhões de TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés) . Na China, a empresa possui operações em Hong Kong, Shenzhen, Shanghai, Ningbo, Qingdao, Dailian, Tianjin, Zhanjiang e Xiamen Bay, entre outras. A empresa detém, ainda, terminais de contêineres nos Estados Unidos, Sri Lanka, Nigéria, Djibouti, Togo e Turquia, bem como em diversos países da Ásia e Europa.

“A TCP não é apenas o marco fundamental da China Merchants para entrar no Brasil, mas o futuro hub para o crescimento do fluxo de commodities e bens entre o Brasil e a China. A China Merchants Port também usará sua experiência global de operação portuária para ajudar a TCP a continuar sua história de sucesso como um dos principais líderes do setor portuário no Brasil e na América Latina”, destacou Bai Jingtao. “Esta aquisição histórica demonstra a confiança da CMPort na economia brasileira e seu compromisso em contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura do país e para o crescimento do fluxo de negócios entre os países do BRICS”, acrescentou o executivo.

“A transação contribuirá para que a CMPort alcance seus objetivos comerciais, e, ao mesmo tempo, contribuirá para o desenvolvimento do comércio entre o Brasil e a China e para a relação de cooperação estratégica entre os dois países “, completou Hu Jianhua, vice-presidente executivo da China Merchants Group.

O atual CEO da TCP, Luiz Antonio Alves, permanecerá à frente da empresa. Os bancos BTG e Morgan Stanley atuaram como assessores financeiros dos acionistas vendedores na transação.

Sobre os fundadores da TCP

Criado em 1998 a partir de um consórcio de cinco empresas brasileiras e espanholas das áreas de infraestrutura e construção, a TCP se tornou concessionária do terminal de contêineres do Porto de Paranaguá após vencer uma licitação do Governo do Paraná em 1998. São elas:

•Galigrain S.A., subsidiária do Grupo Nogar, atua como prestadora de serviços de transportes e investe em empresas portuárias e de logística na Europa e na América Latina. www.en.gruponogar.es

•Grup Maritim TCB S.L., subsidiária da APM Terminals, gerencia 11 terminais de contêineres na Europa e na América Latina. www.apmterminals.com

•Pattac Empreendimentos e Participações S.A., holding do Paraná com atuação nas áreas de infraestrutura, concessões de rodovias, portos, gerenciamento de estacionamentos, entretenimento, energia renovável e logística. www.pattac.com.br/en

•Soifer Participações Societárias S.A., grupo paranaense com atuação nas áreas imobiliária, de shoppings centers, turismo, logística e agronegócios. www.gruposoifer.com.br

•TUC Participações Portuárias S.A., grupo com atuação nas áreas de energia, construção, rodovias, estacionamentos e portos. www.tucumann.com.br

Fiscalização será reforçada nas rodovias estaduais a partir de hoje (06)

O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) inicia nesta quarta feira (06), às 14h, a Operação Independência, que reforçará a segurança nas estradas estaduais durante todo o feriadão. As seis companhias da unidade empenharão seus respectivos efetivos na atividade que segue até as 23h de domingo (10).

Durante a operação os policiais rodoviários acompanharão o fluxo de veículos e reforçarão a fiscalização em diversos trechos para inibir atitudes perigosas ao volante como embriaguez, ultrapassagem em local proibido e delitos que podem ocasionar acidentes fatais. As equipes farão bloqueios em locais pré-definidos, atividades rotineiras de verificação de documentação e de infrações de trânsito rodoviário.

O comandante do BPRv, coronel Antônio Zanatta Neto, destaca que está programada a fiscalização ao longo dos mais de 12,8 mil km de rodovias estaduais. “Haverá operações com radar e testes etilométricos em vários trechos, focando no excesso de velocidade que nos últimos feriados foi constatado como uma das maiores causas de acidentes de trânsito com óbito”, explica.

Ainda segundo o comandante, a operação contará com policiais do serviço administrativo e com as novas viaturas adquiridas pelo Governo do Estado recentemente. “Também atuaremos em conjunto com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), justamente para fiscalizar o transporte de cargas perigosas e de cargas vivas. Queremos que as pessoas que utilizam as rodovias estaduais tenham segurança”, destaca.

De acordo com o coronel Zanatta, para que as ações sejam também preventivas o batalhão contará com seus 58 postos de fiscalização à disposição da comunidade pelo telefone 198. “As pessoas que pretendem viajar e vão utilizar rodovias estaduais podem fazer contato para saber sobre as condições da via no momento. Tem também o mapa de trafegabilidade que informa se há algum trecho interrompido ou acidente, fazendo com que o usuário possa se programar e evitar atrasos ou se envolver em congestionamentos”.

CUIDADOS

Para quem for pegar a estrada é importante cuidar da manutenção do veículo, sendo recomendado verificar as condições mecânicas (freios, suspensão e pneus) para evitar problemas. Os motoristas também devem sempre portar os documentos do veículo e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de estarem em dia com o pagamento de tributos (IPVA, licenciamento e seguro obrigatório).

Brasil tem 11 feriados nacionais. E pode ganhar mais 5 se depender dos deputados

O Brasil tem 11 feriados nacionais e, se depender das propostas em tramitação na Câmara dos Deputados, poderia ganhar mais cinco. Dentre os projetos estão os que instituem folga em datas comemorativas já consagradas, como o Dia da Mulher, de São João e da Consciência Negra. Há ainda quem queira instituir alguns feriados nacionais pitorescos, como o Dia de Adoração a Deus e o Dia de se Declarar Amor ao Brasil.

Por outro lado, há deputados querendo extinguir feriados e os feriadões emendados. E tem também quem implicou com o nome de data comemorativa e pretende modificá-la. Confira tudo o que está sendo discutido no Congresso quando o assunto é feriado:

MAIS FERIADOS

8 de março

O deputado Hélio Leite (DEM-PA) propõe que o Dia Internacional da Mulher seja declarado feriado nacional. Além dessa proposta, existe uma sugestão legislativa no mesmo sentido apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Serviços Gerais Onshore e Offshorees de Macaé, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Conceição de Macabu, Quiçamã e Carapebus (RJ).

Segundo sábado de março

Proposta do deputado Missionário José Olimpio (PP-SP) cria um feriado nacional religioso a ser comemorado sempre no segundo sábado de março. Seria o Dia de Adoração a Deus.

24 de junho

A proposta do deputado Valmir Assunção (PT-BA) pretende criar um feriado nacional no Dia de São João. A justificativa é de que as festas juninas, sobretudo no Nordeste, têm importância cultural e econômica que justificam a folga nesse dia.

6 de setembro

O Sindicato Nacional dos Decoradores e Tapeceiros propôs uma sugestão à Câmara para que o dia 6 de setembro seja feriado nacional: o Dia de se Declarar Amor ao Brasil. Embora a proposta esteja em tramitação, nenhum deputado abraçou a sugestão. O 6 de setembro, se aprovado, iria emendar com o Dia da Independência e criaria uma superfolga nacional.

20 de novembro

 

Há três projetos de lei em tramitação na Câmara para instituir feriado no Dia Nacional da Consciência Negra – data em que recorda a morte de Zumbi dos Palmares, herói da resistência dos escravos. Muitas cidades brasileiras já instituíram folga municipal nessa data. Um dos projetos da Câmara é assinado conjuntamente pelos ex-deputados Renato Simões (PT-SP) e Janete Pietá (PT-SP) e pelo deputado Vicentinho (PT-SP), outro é de Valmir Assunção (PT-BA) e o terceiro, do ex-deputado Luiz Alberto (PT-BA).

MENOS FERIADOS

15 de novembro

O ex-deputado Newton Cardoso (PMDB-MG) propôs tirar do calendário de feriados nacionais a data da proclamação da República. A justificativa é que não haveria nada a comemorar, pois a República foi instituída no país sem participação popular.

Fim dos feriadões emendados

Há quatro projetos de lei na Câmara propondo a antecipação para a segunda-feira dos feriados que caiam nas terças, quartas e quintas-feiras. Ou seja, as propostas acabam com a prática de emendar o feriado com dias que, em tese, seriam de trabalho normal. A justificativa é que o costume brasileiro de “enforcar” dias úteis é prejudicial à economia do país.

Os projetos de Edmar Arruda (PSD-PR) e Laercio Oliveira (SD-SE) são bem restritivos e preveem que, se houver a coincidência de dois feriados na mesma semana, eles serão comemorados num único dia: a segunda-feira. A proposta de Milton Monti (PR-SP) prevê a antecipação dos feriados para as segundas e, havendo mais de um na mesma semana, o segundo seria comemorado na segunda-feira seguinte. A quarta proposta, do ex-deputado Marcelo Belinati (PP-PR), não estabelece regra para o caso de haver coincidência de feriados na mesma semana.

As propostas, porém, em geral preveem exceções. Ou seja, haveria feriados que não seriam antecipados. As datas variam conforme os projetos: o 1.º de janeiro, o 7 de setembro (Independência) e o 25 de dezembro (Natal) – no caso das propostas de Arruda e Oliveira – e, além desses, a Sexta-Feira Santa e o feriado de Corpus Christi (comemorado em data móvel de junho), no caso do projeto de Belinati.

MUDANÇA DE NOME

1.º de maio

Projeto de lei dos deputados Vicentinho (PT-SP) e do ex-deputado Maurício Rands (ex-PT-PE) muda o nome de Dia do Trabalho para Dia dos Trabalhadores. Há uma proposta do senador Paulo Paim (PT-RS), bem semelhante, que altera a denominação para Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.