Carnaval terá movimento alto nas estradas e na rodoferroviária

Curitiba deve ser esvaziada neste feriadão de carnaval. A previsão é de que o fluxo de pessoas saindo da capital seja alto na rodoviária e em todas as estradas que cruzam a cidade a partir desta sexta-feira (28). Só em direção ao litoral do estado devem passar pelas estradas que ligam à região quase 80 mil carros e 600 ônibus entre sexta e sábado (1º), nas estimativas da concessionária Ecovia e da Urbs, que administra a rodoviária.

O movimento para o litoral pela BR-277, que liga Curitiba e o litoral do Paraná, começa a aumentar a partir das 10h desta sexta (28), mas deve ser mais intenso das 14h até a madrugada. Nesse período podem ocorrer picos com até 2,7 mil carros trafegando por hora – quatro vezes mais do que em um dia normal. O sábado todo também deve ser movimentado na rodovia, pelo menos até as 21h, com picos de 2,6 mil veículos por hora.

O fluxo na BR-376 e na BR-101, entre Paraná e olitoral de Santa Catarina, deve ser 45% maior no Carnaval. Os motoristas devem encontrar os pontos mais complicados nos acessos das rodovias ás principais praias catarinenses, como Balneário Camboriú, Itapema e Florianópolis. Na BR-116, também em direção a Santa Catarina, a previsão é de trechos mais complicados nas próximidades de Curitiba e no trevo de acesso à BR 280, no sentido de Canoinhas.

Quase 97 mil veículos devem sair da capital em direção ao interior do estado pela BR-277 neste início de feriadão, de acordo com a CCR Rodonorte. O movimento também deve ser mais intenso do que o normal em estradas do interior, mas não há previsão de gargalos de trânsito. O maior fluxo está previsto entre as 19h e 22h desta sexta na BR-277.

Na BR-116, no trecho entre Curitiba e São Paulo, conhecido como Régis Bittencourt, o movimento será 20% mais intenso nos próximos dias – em especial na noite de sexta e manhã e início de tarde do sábado. Foi proibida a passagem de cargas superdimensionadas durante os dias do feriado. Pode ocorrer lentidão na rodovia no trecho próximo a Campina Grande do Sul, onde há um desvio para obras de recuperação na ponte sobre o rio Capivari.

Rodoviária

Entre esta sexta e domingo (2), 62 mil pessoas devem deixar a capital em ônibus saindo da rodoferroviária. A frota de ônibus das empresas foi reforçada em cerca de 30% para comportar a demanda. Só nesses três dias está prevista a saída de 1,9 mil ônibus, sendo que cerca de 40% terão como destino as praias do Paraná e 25% as de Santa de Catarina.

Todos os embarques acontecerão no bloco interestadual, que fica em frente à Avenida Presidente Affonso Camargo. Os táxis se concentrarão na ala dos fundos, onde ocorrerão os desembarques, até o próximo domingo (9).

Operação especial de trânsito vai bloquear total ou parcialmente as ruas do entorno da rodoviária para comportar o maior fluxo de carros e passageiros na região. A recomendação é que motoristas que não precisam ir até a rodoviária evitem a região.

Os serviços de alimentação da rodoviária continuarão em barracas improvisadas na ala da frente. Os novos permissionários para o comércio já foram licitados, segundo a Urbs, mas ainda não ocuparam as lojas.

Volta

O movimento de volta do feriadão nas estradas começa a aumentar a partir da tarde de terça-feira e deve ser mais intenso na manhã da quarta-feira de Cinzas. Apesar do fluxo intenso, ele deve ser mais distribuído do que na ida, já que algumas pessoas vão emendar o feriadão até o próximo domingo (9). Na terça, o fluxo na BR-277 na volta do litoral do estado a Curitiba pode atingir picos de até cinco vezes o normal.

Gleisi enquadra Joaquim Barbosa: “sua indicação é suspeita?”

Ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT) criticou nesta quinta-feira (27) o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, por ele ter levantado suspeição sobre as indicações dos ministros, feitas pela presidente Dilma Rousseff, que votaram contra o crime de formação de quadrilha aos condenados na Ação Penal 470; a presidente indicou os ministros Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki; “Lamento que o presidente de um Poder sugira trama conspiratória do Poder Executivo e Legislativo para indicações do STF”, afirmou a senadora, contra o alerta desrespeitoso de Barbosa; “Por não estar de acordo com uma decisão da Suprema Corte, coloca em suspeição todo o processo de nomeação e designação dos membros do STF. Como se ele próprio não fosse resultado desse processo. Isso não faz bem à democracia brasileira”, disse Gleisi; assista ao vídeo.

A ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), criticou nesta quinta-feira (27) o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, pelas declarações que ele fez em que levantou suspeição sobre a indicação dos ministros que votaram contra o crime de formação de quadrilha aos condenados na Ação Penal 470.

“Ele abre mão da argumentação jurídica e técnica para insinuar que o processo de escolha careça de seriedade e responsabilidade. Estaria sua indicação também sujeita à suspeição?”, questionou a senadora em discurso. “Lamento que o presidente de um Poder sugira trama conspiratória do Poder Executivo e Legislativo para indicações do STF. É um dia triste sim, para a democracia brasileira, as declarações do excelentíssimo presidente do STF”, disse Gleisi, acrescentando serem “lamentáveis” “tais ilações”.

Embora não tenha dito diretamente, Barbosa deu a entender que à indicação pela presidente Dilma Rousseff de Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki em substituição a ministros que se aposentaram, teria se dado para beneficiar condenados na AP 470.

Leia aqui as declarações de Barbosa.

Abaixo matéria da Agência Senado:

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) lamentou que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, tenha colocado em suspeita o processo de nomeação e designação de parte dos ministros da Corte. Segundo a senadora, Barbosa fez as observações por divergir do resultado do julgamento que absolveu do crime de formação de quadrilha oito condenados no processo do Mensalão.

- Por não estar de acordo com uma decisão da Suprema Corte, coloca em suspeição todo o processo de nomeação e designação dos membros do STF. Como se ele próprio não fosse resultado desse processo. Isso não faz bem à democracia brasileira. Esse é um processo que tem guarida na Constituição e na história da política brasileira.

Ao final do julgamento, nesta quinta-feira (27), Joaquim Barbosa criticou a decisão da maioria do STF de absolver os oito condenados e afirmou que a atual composição do Supremo “lançou por terra” o trabalho do ano passado.

“Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que este é apenas o primeiro passo. Esta maioria de circunstância tem todo tempo a seu favor para continuar nessa sua sanha reformadora. Essa maioria de circunstância formada sob medida para lançar por terra todo um trabalho primoroso, levado a cabo por esta corte no segundo semestre de 2012″, afirmou Barbosa, que já havia acusado o ministro Luís Roberto Barroso de fazer “discurso político” ao votar contra a condenação por formação de quadrilha.

A Constituição prevê em seu artigo 101 que os ministros do STF são nomeados pelo presidente da República, depois de aprovados pela maioria absoluta do Senado.

Enfrentamento às drogas requer ações rápidas, diz Cristina Silvestri

O trabalho de acolhimento a usuários de crack e outras drogas, em situação de grande exclusão social, é o grande desafio da administração municipal de Guarapuava.

O enfrentamento coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social tece uma rede de ações coordenada pelo Departamento de Políticas Públicas Sobre Drogas, que tem o psicólogo Giovani Caetano Jaskulski à frente dos trabalhos.

Para a secretária de Assistência Social, Cristina Rauen Silvestri, o debate sobre as drogas tem de ser uma ação rápida. “O nosso trabalho é fundamental na formação de uma nova cultura, de prevenção, de recuperação e de reinserção social”.  Segundo a  secretária, desde 2013, Guarapuava discute o tema com entidades e profissionais envolvidos em torno do qual se consolidou uma agenda permanente em que secretarias e entidades afins interagem.

“Trabalhamos com a Secretaria Municipal de Saúde; damos apoio às comunidades terapêuticas oferecendo, pela primeira vez, uma equipe multidisciplinar que dê sustentação ao trabalho que é desenvolvido. Temos uma psicóloga que desenvolve trabalho com familiares para que possam acolher o familiar que estava em tratamento e para que saiba como lidar com ele. Estamos visando ações preventivas e resolutivas”.

De acordo com Cristina Silvestri, a prevenção que funciona é a que combate as causas, como por exemplo, a situação dos pais, a repressão familiar, a falta de perspectivas dos jovens, a pobreza, a miséria. Para isso, os cursos do Pronatec, em parceria com o Governo Federal, qualificam familiares e o próprio envolvido.

rojetos nos bairros de acordo com a demanda dos jovens também ganham o apoio da Assistência Social em parceria com as secretarias municipais de Esportes, Educação e Cultura

Por 41 votos a 8, juízes do Paraná terão R$ 4 mil de auxílio-moradia

Pela goleada de 41 votos a 8, os deputados aprovaram hoje (25) auxílio-moradia de R$ 4 mil para cerca de 900 juízes e desembargadores paranaenses; não tiveram a mesma sorte que os juízes os servidores públicos que, na mesma sessão, assistiram aos mesmos parlamentares aprovarem a privatização da saúde; também não têm a mesma felicidade que os homens da toga os alunos das escolas da rede pública estadual que viram salas de aula sendo fechadas e falta de merenda; nem vou falar dos cães que passam fome porque tem PM passando fome nos quartéis; cerca de 100 policiais formados em setembro de 2013 ainda não receberam a bolsa-auxílio.

Provavelmente com medo dos homens da toga, os deputados estaduais aprovaram nesta terça-feira (25) projeto do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) criando o auxílio-moradia de R$ 4 mil para os cerca de 900 juízes que atuam nas comarcas do estado.

 

Segundo o deputado Alexandre Curi (PMDB), que relatou favoravelmente ao projeto na Comissão de Constituição e Justiça, o benefício garante isonomia com os promotores do Ministério Público – que já recebem a ajuda.

Antes de o projeto ir à sanção do governador Beto Richa (PSDB), precisará passar por mais duas votações na Assembleia.

Não tiveram a mesma sorte que os juízes os servidores públicos que, na mesma sessão, assistiram aos mesmos parlamentares aprovarem a privatização da saúde com a criação da Fundação Estatal de Saúde (Funeas).

Também não tiveram a mesma felicidade que os homens da toga os alunos das escolas da rede pública estadual que viram salas de aula sendo fechadas e a falta de merenda escolar.

Nem vou falar dos cães que passam fome porque tem PM passando fome nos quartéis. Cerca de 100 policiais formados em setembro de 2013 ainda não receberam a bolsa-auxílio. Mas isso é outra história.

Guarapuava terá a segunda cooperativa florestal do país

Produtores rurais de Guarapuava estão articulando a criação de uma cooperativa de madeira na região. O objetivo do grupo é conseguir melhores preços de mercado e manejos florestais que tragam mais rentabilidade ao produto florestal. Para uma das idealizadoras do projeto, a produtora rural e engenheira florestal Hildegard Abt Roth, atualmente a maioria da produção é voltada à lenha, que não é a melhor remuneração do mercado.

A primeira reunião foi realizada no dia 14 de fevereiro, na sede do Sindicato Rural de Guarapuava. E a ideia conta com adeptos até de compradores de madeira. “O Sindicato Rural promoveu o programa de desenvolvimento florestal e quem participou percebeu que a única maneira de se conseguir colocar madeira no mercado é através de uma cooperativa”, destacou Hildegard.

Entretanto, para se conseguir melhores preços e colocar uma madeira de boa qualidade no mercado é necessário o manejo adequado das árvores de reflorestamento. O sócio diretor de uma empresa de mudas para reflorestamento, Luis Carlos Vatrin, participa da formatação da cooperativa e destaca que, além de conseguir melhores preços de mercado e dar mais condições para o manejo de uma madeira de qualidade, com maior valor agregado, a união dos produtores vai permitir realizar um inventário das florestas do município, a distinção de cada área para determinadas finalidades.

“Hoje, cada produtor vende por si. Muitas vezes ele não sabe qual a qualidade da madeira da sua propriedade e fica na mão de atravessadores. A vinda da cooperativa vai organizar essa produção. Deixará de ser um produtor tentando vender cinco hectares para ser uma empresa oferecendo 300 hectares de um determinado produto. Não será um produtor com seis hectares de tora para serraria, mas 100 hectares”, opinou Vatrin.

Além de melhora de mercado final, a expectativa dos produtores é que haja redução de custos de manejo das florestas. O empresário destacou que a compra de produtos florestais, como iscas para formigas ou até ferramentas de trabalho, serão facilitadas. “A compra coletiva pode permitir descontos de 10 a 15% nos preços”.

Pelo menos 20 produtores de Guarapuava já se mostraram interessados na implantação da cooperativa de madeira. De acordo com Hildegard e Vatrin, será a primeira na região Sul e a segunda do Brasil nesse ramo. A produtora destacou que os próximos passos para consolidação da cooperativa é o desenvolvimento do espírito cooperativista entre os produtores, a criação do estatuto e a instalação da primeira diretoria.