Preços da cebola e frutas caem no atacado, diz Conab

Em linha com o processo de desinflação, os preços da cebola continuam a contribuir para baratear o custo de vida do brasileiro. Em fevereiro, o valor da hortaliça caiu na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) do País.

Os dados são do Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas, divulgados, nesta terça-feira (21), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Segundo o estudo, que analisa os preços de comercialização no atacado, a hortaliça produzida na Região Sul está abastecendo o mercado nacional e segurando os preços em baixos patamares. Outra queda importante foi em Brasília, onde o quilo da cebola estava em R$ 1,27.

O relatório mostra, ainda, que as chuvas intensas e o excesso de calor nas principais regiões produtoras comprometeram a produção de alface e cenoura, aumentando os preços. A maior alta foi anotada em São Paulo, onde o preço da alface subiu 104,87% e o da cenoura, 59,19%, com o quilo saindo a R$ 2,86 e R$ 2,11, respectivamente.

Frutas mais baratas
De acordo com o boletim, em fevereiro as frutas também tiveram um desempenho favorável. A banana e a maçã apresentaram preços mais baixos em cinco das centrais de abastecimento do País. A maior queda da banana ocorreu em Curitiba (PR), com redução de 31,53% no preço, enquanto o preço da maça foi menor em Vitória (ES), com recuo de 26,82%.

O preço do mamão também caiu na maioria das Ceasas analisadas, de 2,39% (em Belo Horizonte/MG) a 14,97% (em Rio Branco). A laranja, no entanto, teve alta generalizada apesar da safrinha de São Paulo. Os maiores aumentos foram de 60,89% no Acre, onde a fruta foi vendida a R$ 2,01/kg, e de 36,87%, em São Paulo/SP (R$ 2,49/kg).

Paraná institui Comitê Estadual de Segurança do Paciente

A primeira reunião do Comitê estadual de Segurança do Paciente do Paraná aconteceu nesta terça-feira (21), em Curitiba, para discutir ações que promovam a segurança dos pacientes e que garantam a qualidade dos serviços de saúde do Estado. Instituído pela Resolução nº 476/2016, o Comitê também ficará responsável por construir um plano estadual sobre o tema. 

“Em conjunto, vamos apresentar e discutir problemas; propor diretrizes, capacitações, notas técnicas, orientações específicas e dar apoio aos núcleos dos hospitais, sempre em busca de uma assistência à saúde cada vez melhor e mais segura para o paciente. Queremos evitar qualquer tipo de erro ou eventos adversos”, ressalta o coordenador da vigilância sanitária estadual, Paulo Santana. 

AÇÕES – Programas voltados ao assunto já são desenvolvidos no Paraná desde o início da atual gestão. “As unidades hospitalares do Estado contam com um núcleo de segurança do paciente dentro do próprio estabelecimento para tratar dessas questões. A diferença agora é que o Comitê convida outras instituições para trabalhar em parceria com a Secretaria da Saúde em uma proposta que também envolva a assistência privada”, complementa Santana. 

O grupo é composto por representantes da Secretaria estadual da Saúde; Conselho estadual de Saúde; Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Universidade Federal do Paraná; Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná; Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Paraná; Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar e Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Farmácia e Odontologia. 

NACIONAL – As reuniões estão programadas para acontecer trimestralmente. O primeiro encontro contou com a participação da especialista em regulação e vigilância sanitária da Anvisa, Ana Clara Ribeiro dos Santos. “A Anvisa vê essa proposta do Paraná como uma importante iniciativa. Trabalhar de maneira integrada e com um plano estadual estabelecido é um grande passo para evoluir no que diz respeito à segurança do paciente no ambiente hospitalar”, comenta. 

De acordo com Ana, a principal orientação da Anvisa é basear-se no diagnóstico dos eventos adversos notificados nos hospitais no Estado e, a partir disso, traçar um plano de ação com metas e indicadores definidos. Ela exemplifica como principais problemas da área as infecções hospitalares, quedas e identificação do paciente, que podem culminar em outras falhas, como aplicação de medicação errada ou erros em cirurgias.

Novas regras para o transporte aéreo entram em vigor

Novos direitos e deveres dos passageiros de transporte aéreo entram em vigor nesta terça-feira (14) e valem apenas para passagens aéreas compradas a partir desta data.

Bilhetes adquiridos até a segunda-feira (13) respeitam regras estabelecidas no Contrato de Transporte aceito pelo passageiro na data da compra.

Para a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), as novas regras – discutidas com a sociedade, por meio de audiências e consultas públicas – aproximam o Brasil do que é praticado na maior parte do mundo e contribuem para a ampliação do acesso ao transporte aéreo e diversificação de serviços oferecidos ao consumidor. Essas práticas incentivam maior concorrência e menores preços.

As mudanças incluem direito de desistência em até 24h após a compra; a redução do prazo de reembolso; a correção gratuita do nome do passageiro; a garantia do trecho de retorno, no caso de não apresentação para embarque no trecho de ida (para voos domésticos); a simplificação do processo de devolução ou indenização por extravio de bagagem; o atendimento aos usuários do transporte aéreo, dentre outras.

Franquia de bagagem
Por decisão liminar da Justiça Federal de São Paulo, foi suspensa a possibilidade de cobrança pela bagagem despachada separada do preço da passagem.

A Anac entrou com as providências judiciais cabíveis e informa que, no momento, estão mantidas as franquias de bagagem despachada (de 23kg para voos domésticos e para a América Latina e de duas peças de 32kg para os demais voos internacionais) e da bagagem de mão.