Deputados acusam BNDES de boicote ao Paraná

Na Câmara dos Deputados, parlamentares paranaenses questionam o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, sobre a liberação do empréstimo de R$ 817 milhões do Proinveste ao Paraná. Fernando Francischini (SD-PR) questionou há pouco se o BNDES vai financiar a construção de um porto no Uruguai, a exemplo do que ocorreu com o porto de Muriel, em Cuba. Francischini acusou também o governo federal de perseguir seu estado, o Paraná, para tentar alavancar a pré-candidatura da ex-ministra e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao governo do estado.

Segundo o deputado, até o BNDES estaria envolvido nesse boicote. “Quando o recurso é para os estádios da Copa, inclusive o de Curitiba, ele sai rapidamente, mas, logo depois, quando é para as demais atividades do Paraná, lembra-se, como desculpa, de uma dívida dos anos 90 para negar os recursos”, afirmou.

O ex-secretário de Fazenda do Paraná, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), também afirmou que as instituições federais de fomento estão “perseguindo” o estado.

Fonte: Blog Fábio Campana

Incompetência do governo Richa atrasa liberação de empréstimo ao Paraná

O governo Beto Richa atrasa novamente liberação de financiamento de R$ 817 milhões do Proinveste ao pedir para assumir a dívida de R$ 2 bilhões do Badep; se não tivesse feito essa nova barbeiragem, os recursos já teriam sido depositados no caixa paranaense; relato e análise são do deputado Enio Verri,; petista afirma ainda que, anteriormente, empréstimo bateu na trave porque o tucano ultrapassou o limite prudencial de gastos com funcionalismo e não realizou os investimentos mínimos em saúde conforme determina a Constituição; leia o texto e compartilhe.

A dívida acumulada de aproximadamente R$ 2 bilhões que o Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep) tem com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o entrave mais recente para a liberação do empréstimo de R$ 817 milhões do Proinveste para o Estado.

De acordo com o BNDES, o repasse do Proinveste ao governo do Paraná está pendente devido à análise da dívida de liquidação do Badep, entidade de fomento ligada à administração estadual criada em 1962 que repassava recursos do BNDES.

O episódio que atrasou mais uma vez a chegada dos recursos do Proinveste é mais uma barbeiragem do governo Richa.

O secretário da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastiani, disse em reportagem publicada pelo jornal Gazeta do Povo de 22 de maio que o governo havia protocolado nas semanas anteriores na Secretaria de Tesouro Nacional (STN) um pedido para que o governo do Estado assumisse a dívida do Badep.

“Recebemos uma sinalização de que estava tudo certo com o Proinveste, mas o BNDES informou que só poderia fazer o repasse do recurso para o Banco do Brasil após o STN se pronunciar sobre o pedido que protocolamos.”

Ora, não tivesse o governo Richa feito a solicitação para assumir a dívida do Badep às vésperas da liberação do financiamento do Proinveste, certamente os recursos já teriam sido depositados no caixa paranaense!

O próprio governo Richa acabou por criar, ele mesmo, mais um impedimento para a liberação do empréstimo.

Não foi o primeiro e não será o último tropeço de uma gestão que desfila irresponsabilidade e incompetência.

Se o Paraná se mantém como o único estado a não ter recebido o dinheiro do Proinveste, dois anos depois do início do programa, é porque, mais cedo, o governo do Estado ultrapassou o limite prudencial de gastos com funcionalismo e não realizou os investimentos mínimos em saúde conforme determina a Constituição. Agora, uma nova trapalhada prolongou a angústia em torno do financiamento.

As barbeiragens e trapalhadas do governo Beto Richa na gestão da política e da economia do Paraná precisam cessar.

Fonte: G+ Notícias

Candidatura de Antenor continua sendo a duvida para as eleições de outubro

O ex-vereador e candidato a prefeito de Guarapuava nas eleições municipais de 2012, Antenor Gomes de Lima (PT), é a grande incógnita neste período de pré candidaturas, embora já tenha assumido que vai concorrer às eleições de outubro deste ano. A pergunta é se o médico vai postular uma das vagas da bancada paranaense na Câmara Federal ou se vai preferir mais próximo da sua base política se candidatando à Assembleia Legislativo do Estado.

Informações da cúpula petista do Paraná dizem que as chances são boas tanto para o cenário federal quanto estadual. Para a primeira opção o caminho dentro do partido está mais aberto com a saída do deputado André Vargas, que está sendo investigado por possível envolvimento na Operação Lava Jato. A diferença é que numa candidatura federal Antenor terá que “correr mais o trecho”, já que o presidente Enio Verri vai pleitear a ida a Brasília e Dr. Rosinha não sai candidato à reeleição. Assim sendo, se mantém os deputados Zeca Dirceu e Angelo Vanhoni. Se o PT repetir a legenda pode eleger cinco ou seis. Destas, três continuarão sendo ocupadas por Zeca Dirceu, Assis do Couto e Vanhoni. Nesse cenário, Antenor vai concorrer internamente com nomes fortes do partido como Toninho da Fazenda.

Outro ponto que vai ser analisado pelo PT durante a convenção estadual agendada para acontecer em Curitiba no sábado (31) é a necessidade de um nome de Guarapuava ocupar o vazio de uma candidatura regional para fortalecer a reeleição da presidente Dilma e a candidatura da senadora Gleisi Hoffmann ao Governo Paraná. Antenor sempre teve um discurso sobre as questões nacionais.

Numa possível candidatura a deputado estadual, também com boas chances de eleição, segundo pesquisas internas do PT, o que será levado em conta são justamente os números. Se prevalecer a atual situação, Antenor sairia praticamente eleito de Guarapuava. O fato de permanecer perto da base também pesa muito. Aliado a esses fatos, está um apelo muito grande por parte do PT para que se tenha um deputado na região.

Analisada essas duas situações, se percebe que as duas possibilidades eleitorais são concretas. Porém, a diferença está na estrutura da campanha. Para federal o trabalho será triplicado, já para estadual, em compensação, a região está aberta.

Fonte: Redesuldenoticias

Trabalhadores na duplicação da rodovia Londrina-Cambé iniciam greve e o prejuízo vai para…

Cerca de 500 operários da Construtora Triunfo, que trabalham na duplicação da rodovia PR-445 entre Londrina e Cambé, cruzaram os braços hoje de manhã. Eles reivindicam melhores condições de trabalho, alojamentos descentes, reajuste na remuneração, entre outros benefícios. Na prática, é só mais um capítulo da longa e trágica novela dos pedágios no Paraná, que no governo Beto Richa passou ao campo da farsa, com adendos contratuais secretos favorecendo as empreiteiras. Fora o lamentável desrespeito aos trabalhadores, se preparem que a conta vai parar como sempre na tarifa do pedágio, onde mais?

As obras da PR-445 foram paralisadas na manhã desta segunda-feira (19) por aproximadamente 500 trabalhadores da construtora Triunfo, responsável por dois trechos da duplicação da rodovia estadual no trecho urbano entre Londrina e Cambé. Os operários reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste de 12% e retorno das horas extras, que foram suspensas pela empresa.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sintrav-PR) afirmou que os operários podem iniciar uma greve a partir da manhã de terça-feira (20) caso as negociações não avancem nesta segunda-feira.

Os operários também reclamam da “péssima qualidade das refeições” fornecidas pela construtora e da ausência do serviço de limpeza nos alojamentos e nos banheiros químicos.

Cerca de 80% dos operários que trabalham nessa obra são de fora de Londrina. Eles reclamam ainda que a empresa só paga passagens de ônibus para visitar a família a cada dois meses. Já os que moram em Londrina reclamam que têm R$ 81 descontados dos salários para custear o vale-transporte. “Eles poderiam pagar a passagem inteira”, reclamou João Camargo, um dos grevistas.

Há quem veja indício de trabalho análogo ao escravo na obra. Com a palavra a Superintendência Regional do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.

Com informações do Portal Bonde e do Jornal de Londrina

2ª safra de batata está 85% colhida

Chegando na reta final de colheita, a segunda safra de batata viveu bons momentos, segundo o Deral (Deparmento de Economia Rural) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Na última segunda-feira, 12, os índices apontavam 85% do campo colhido, o que indica que até o final deste mês a colheita deve terminar na região de Guarapuava.

Os bons momentos da safra se referem principalmente aos preços praticados no período em que os produtores guarapuavanos colheram os tubérculos. Como a maioria das regiões produtoras fazem intervalo entre as safras de batata, nos meses de março e abril há uma escassez do produto no mercado. Mas na nossa região a situação é diferente. “A maioria dos produtores de Guarapuava começa a plantar em agosto e faz uma rotação entre os hectares de forma que até janeiro ele ainda está plantando e já nesse mês também colhendo”, afirmou o técnico agrícola do Deral em Guarapuava, Dirlei Antônio Manfio.

Fonte: Diário de Guarapuava