BR 277 em Guarapuava e Laranjeiras do Sul terá obras com dinheiro retomado da corrupção do pedágio

Investimento de R$ 150 milhões será realizado com dinheiro do acordo de leniência do Ministério Público Federal (MPF) com a concessionária

Trechos da BR 277 em Guarapuava e Laranjeiras do Sul irão receber obras realizadas com recursos recuperados da corrupção do pedágio no Estado.

O Governo do Paraná anunciou nessa segunda (9 de dezembro) as obras que serão realizadas pela Ecorodovias. O investimento de R$ 150 milhões será realizado com dinheiro do acordo de leniência do Ministério Público Federal (MPF) com a concessionária.

As melhorias beneficiarão alguns trechos de rodovias das empresas Ecovia e Ecocataratas, ambas controladas pela Ecorodovias. 

As obras passarão pelas cidades de Cascavel, Campo Bonito, Guaraniaçu, Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, Laranjeiras do Sul, Guarapuava, na região central, Paranaguá, Pontal do Paraná, no litoral paranaense, São José dos Pinhas e Curitiba.

“A ideia é de que comece de imediato, conforme os projetos, que foram feitos pela empresa, fiquem prontos. As escolhas foram escolhas técnicas, onde tinha o maior índice de violência nas rodovias, número de mortes”, disse o governador Ratinho Junior (PSD)

O acordo prevê a recuperação de R$ 400 milhões, que devem ser pagos até o fim das concessões, em 2021.

A concessionária é investigada na Operação Integração, que apura crimes como corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na gestão dos contratos de concessões de rodovias federais no Paraná.

Obras da Ecocataratas

Trevo Cataratas da BR-277 (Cascavel)

Interseção em desnível

Segundo o governador, o trevo é o principal gargalo logístico do Paraná. A obra será executada em duas fases, com implementação de viadutos e retirada dos semáforos.

No Trevo Cataratas passam mais de 30 mil veículos por dia, conforme o projeto. O local une as rodovias BR-369, no sentido de Maringá, a BR-277, entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, a BR-467, em direção a Toledo, além da Avenida Brasil, que é principal via de acesso a Cascavel.

Trevo Charrua e viaduto Costa e Silva (Foz do Iguaçu)

Construção de vias marginas na BR-277

Trecho da BR-277 (Cascavel até Guarapuava)

Implantação de terceiras faixas

Obras da Ecovia

Extensão de 296 quilômetros

PR-407 entroncamento com a PR-412 (Pontal do Paraná)

Duplicação e extensão de 830 metros em cada sentido

Avenida Ayrton Senna (Paranaguá)

Construção de passarela

BR-277 (São José dos Pinhais)

Construção de passarela

PR-508 (retorno a Curitiba)

Implantação de alça de retorno

Como o acordo prevê o pagamento:

R$ 220 milhões em redução de tarifas;
R$ 150 milhões em obras rodoviárias;
R$ 30 milhões em multa.

Segundo o MPF, a empresa apresentou informações e provas “relevantes sobre a participação de terceiros nos crimes” e se comprometeu a “implementar medidas especiais a fim de evitar a repetição de condutas similares no futuro”.

A Ecorodovias também concordou em se sujeitar a um monitoramento independente por 32 meses. De acordo com a força-tarefa, o trabalho será realizado por profissionais especializados pagos pela empresa e supervisionados pelo MPF.

OPERAÇÃO INTEGRAÇÃO

As irregularidades em concessões de rodovias federais do Paraná, que fazem parte do Anel de Integração, foram alvos das operações Integração I e II.

De acordo com o MPF, as empresas pagaram pelo menos R$ 35 milhões de propina pra conseguir essas mudanças nos contratos. O desvio de dinheiro estimado no esquema dos pedágios chega a R$ 8,4 bilhões.

Criado em 1997, o Anel de Integração interliga as principais cidades do Paraná. São seis lotes de concessão de estradas federais por um prazo de 24 anos. O Anel de Integração tem 2,4 mil quilômetros. As concessões vão até 2021.

*Fonte: site gmais noticias

Inmetro dá dicas de segurança na compra de material escolar

Pais devem evitar mercado informal por faltar garantia de procedência

No ato de compra do material escolar para o novo ano letivo, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) orienta os pais e responsáveis pelos estudantes que procurem o selo de identificação da conformidade nos 25 produtos que estão na listagem de regulamentação do órgão, ligado ao Ministério da Economia.

Os pais devem evitar comprar no mercado informal, porque não há garantia de procedência e também para evitar produtos que ofereçam risco à saúde das crianças, como substâncias tóxicas que podem ser levadas à boca, ingeridas ou inaladas, ou causar acidentes por meio de bordas cortantes ou pontas perigosas. Além disso, devem procurar sempre a indicação de faixa etária, adquirindo artigos de acordo com a idade dos filhos.

Reclamações

De acordo com a engenheira Millene Cleto da Fonseca, pesquisadora do Inmetro e responsável pela regulamentação de artigos escolares, os pais e responsáveis devem guardar a nota fiscal do produto, porque ela é a comprovação de origem do artigo e poderá ser utilizada para fazer a troca no caso de problemas de segurança ou qualidade. No caso de ocorrência de acidentes de consumo envolvendo algum produto do material escolar, o consumidor deve relatar o fato no Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), disse hoje (6) Millene à Agência Brasil.

Caso o consumidor encontre produtos escolares sem o selo de conformidade em alguma loja, pode denunciar essa ocorrência à ouvidoria do Inmetro pelo telefone gratuito 0800 285 1818, de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 17h, ou no site do Inmetro.

Responsabilidades

Millene explicou que o fabricante ou importador é o responsável no caso de defeito ou acidente envolvendo o artigo escolar. Aos distribuidores e lojistas cabe verificar se o produto apresenta o selo de identificação da conformidade, antes de disponibilizarem para comercialização um artigo escolar regulamentado pelo Inmetro. Se tiver motivos para crer que um dos 25 artigos escolares regulamentados não está de acordo com os requisitos estabelecidos na certificação, o distribuidor ou lojista deve informar o fato para o fabricante ou importador, bem como o Inmetro e as autoridades de fiscalização do mercado, para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Os distribuidores e lojistas devem manter ainda em local visível ao consumidor as informações referentes à identificação da conformidade do artigo escolar, mesmo nos casos em que o produto seja vendido em unidades. Caso de lápis, canetas e borrachas, por exemplo.

Confira a lista de produtos regulamentados pelo Inmetro:

• Apontador;

• Borracha e Ponteira de borracha;

• Caneta esferográfica/roller/gel;

• Caneta hidrográfica (hidrocor);

• Giz de cera;

• Lápis (preto ou grafite);

• Lápis de cor;

• Lapiseira;

• Marcador de texto;

• Cola (líquida ou sólida);

• Corretor Adesivo;

• Corretor em Tinta;

• Compasso;

• Curva francesa;

• Esquadro;

• Normógrafo;

• Régua;

• Transferidor;

• Estojo;

• Massa de modelar;

• Massa plástica;

• Merendeira/lancheira com ou sem seus acessórios;

• Pasta com aba elástica;

• Tesoura de ponta redonda;

• Tinta (guache, nanquim, pintura a dedo plástica, aquarela).

*Fonte Site gmais noticias