Funcionários dos Correios param e INSS decide nesta quarta se fecha agências, dizem sindicatos

Os sindicatos que representam os funcionários dos Correios e da Previdência e Seguridade Social dizem que essas categorias também irão aderir ao movimento contra a reforma da Previdência nesta quarta-feira (15). No caso dos Correios, parte das agências e dos serviços não devem funcionar, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sinticom-PR). Já os trabalhadores da Previdência vão decidir se o atendimento nas agências do INSS vão acontecer ou não, de acordo com o Sindicatodos Servidores Públicos Federais em Saúde Trabalho Previdência Ação Social (Sindiprevs-PR).

Nos Correios, aproximadamente 150 trabalhadores de Curitiba – incluindo carteiros, atendentes, administrativo e operadores de transbordo – devem paralisar as atividades, de acordo com o Sinticom-PR.

Em todo o Paraná, a entidade esperava a participação de 400 funcionários. De acordo com o secretário-geral do Sinticom-PR, Marcos Rogério Inocêncio, os trabalhadores fizeram assembleia em 9 de março e definiram que iriam integrar a greve geral. A paralisação ocorre apenas nesta quarta-feira.

A categoria vai se concentrar em frente à sede estadual dos Correios, na Rua João Negrão, seguirá em passeata até a Praça Santos Andrade, onde irá reunir com outros setores que farão parte do ato de 15 de março.

A informação do sindicato é diferente da que foi repassada pelos Correios. A assessoria de imprensa da estatal informou na tarde desta terça-feira (14) que o atendimento nas agências de Curitiba não será afetado pela greve. Segundo a estatal, as unidades devem abrir normalmente.

INSS define na quarta se agências abrem

O Sindiprevs-PR informou que uma assembleia foi realizada entre os trabalhadores do INSS, que decidiram por aderir ao movimento. Os servidores vão se reunir a partir das 8h em frente ao prédio da gerência executiva do INSS na Praça Santos Andrade. Dependendo do número de trabalhadores que aderirem à greve, as agências podem ou não abrir.  

 

Contratação de crédito rural alcança R$ 87 bi em fevereiro

Setor mais pujante da economia, a agropecuária tem contratado cada vez mais crédito rural. Esses financiamentos, entre julho do ano passado e fevereiro deste ano, alcançaram R$ 87 bilhões, o equivalente a 47% do programado no Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (8) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A pasta informou, ainda, que os recursos destinados ao custeio e à comercialização somaram R$ 70,67 bilhões no período; já os investimentos, acumulam R$ 16,3 bilhões.

Os financiamentos para investimentos aumentaram 3,7% até fevereiro. Segundo o ministério, esse movimento de alta sinaliza um processo de recuperação liderado pela aquisição de tratores agrícolas e implementos associados e colheitadeiras: os financiamentos de tratores cresceram 94% e os de implementos, 150%.

Importância do crédito rural

O crédito rural se tornou uma ferramenta importante para o setor produtivo, que consegue se financiar a taxas melhores que as encontradas no setor privado.

Todos os anos, o governo prepara um plano para garantir aos produtores acesso a recursos a condições favoráveis. Para essa safra, o objetivo é chegar a R$ 183,85 bilhões nesta safra.

Richa investiu R$ 3,3 bilhões em Saúde em 2016

O governado Beto Richa aplicou R$ 3,3 bilhões em ações e serviços de saúde em 20116. O valor equivale a 12,08% das receitas correntes líquidas estaduais (R$ 27,4 bilhões). Os recursos permitirão ao Estado ampliar a oferta de serviços, como a realização do mutirão de cirurgias e a aplicação pioneira da vacina contra a dengue.

Os dados foram apresentados à comissão de saúde da Assembleia Legislativa do Paraná. “Conseguimos executar 98,85% do orçamento anual da saúde e com isso impactar positivamente nos serviços oferecidos à população. Números como estes provam a prioridade que a saúde tem no atual governo”, disse o governador Beto Richa.

Economia do Paraná encolhe pelo terceiro ano, mas em ritmo mais lento que o país

O aumento na geração de energia elétrica evitou que a economia do Paraná tivesse um recuo ainda mais forte em 2016.

O Produto Interno Bruto (PIB) do estado encolheu 2,4% no ano, retração mais suave que a sofrida pelo PIB brasileiro, de 3,6%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (7) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e pelo IBGE.

Ao contrário do que ocorreu em anos anteriores, em 2016 choveu o suficiente sobre as bacias hidrográficas onde estão as principais hidrelétricas do estado. A maior delas, a usina de Itaipu, bateu recorde de produção no ano passado, retomando o posto de maior geradora do mundo.

A geração de energia compõe a produção industrial, que, como os demais setores da economia, recuou menos no Paraná que no Brasil como um todo. De acordo com o Ipardes, o PIB da indústria paranaense caiu 2,3% no ano passado, ao passo que em todo o país o setor encolheu 3,8%.

 

Publicidade

Na agropecuária, as baixas foram de 3,1% no estado e de 6,6% na média nacional. “A produção agrícola diminuiu por questões climáticas. Houve estiagem durante a fase de desenvolvimento das lavouras”, observa Julio Suzuki, diretor-presidente do Ipardes.

O PIB do setor de serviços, que inclui o comércio, teve redução de 2,3% no Paraná e de 2,7% no país todo. “A demanda doméstica no estado foi um pouco menos afetada durante a crise porque o desemprego no Paraná é mais baixo, o que significa uma massa de salários um pouco mais protegida e, consequentemente, um consumo um pouco mais blindado”, diz Suzuki.

Conforme a Pnad Contínua, do IBGE, a taxa de desocupação no Paraná subiu de 5,8% no fim de 2015 para 8,1% no último trimestre do ano passado, mas continuou bem abaixo da registrada em todo o país, que avançou de 9% para 12% no mesmo intervalo.

Três anos de recessão

A queda do PIB paranaense foi a terceira consecutiva. Depois de avançar 5,5% em 2013, a economia estadual recuou 1,5% em 2014, 3,3% em 2015 e 2,4% em 2016.

O comportamento do PIB nacional foi diferente. O país cresceu menos que o Paraná em 2013 (3%), mas conseguiu uma ligeira expansão no ano seguinte (0,5%). Em 2015 e 2016, no entanto, as retrações da economia nacional foram mais fortes (3,8% e 3,6%, respectivamente).