Copa das Confederações

Com um Castelão lotado, a Seleção Brasileira praticamente garantiu vaga na semifinal da Copa das Confederações. Depois do show da torcida, que cantou o hino nacional num só tom, Neymar marcou um golaço no primeiro tempo e Jô fechou o placar nos acréscimos: Brasil 2 x 0 México. Um time aguerrido e compacto na marcação e fulminante no ataque. Essa foi a Seleção Brasileira no primeiro tempo do jogo. E uma equipe assim não demora a ser recompensada.

Oscar já tinha colocado a bola nas redes, mas o lance estava paralisado. Quatro minutos depois, aos oito, Neymar pôs o Brasil na frente. Daniel Alves cruzou para Fred, a zaga cortou, mas caiu no pé do camisa 10. Aí não tem erro: de primeira, de canhota, um golaço. O Brasil quase ampliou numa jogada que seria outro golaço. Fred deu lançamento na medida para Neymar, que dominou no peito tirando o zagueiro e bateu forte. A bola passou rente à trave.

Depois de terminar o primeiro tempo com o um a zero no placar, a Seleção voltou para o segundo tempo sem mudanças. Com o mesmo espírito, mas com o México mais ligado no jogo, a partida ficou mais equilibrada, com chances para os dois lados. Para dar sangue novo ao meio-campo brasileiro, Felipão pôs Hernanes no lugar de Oscar, mas o jogo seguiu lá e cá. Depois, Lucas entrou no lugar de Hulk e Jô substituiu Fred.

Foi apenas no finalzinho do jogo que o Brasil definiu o placar. Neymar, jogando muita bola, deixou dois zagueiros para trás dentro da área e achou Jô livre para marcar. A torcida, que transformou o Castelão num caldeirão, foi aplaudida pelos jogadores. Eles reconheceram a importância do décimo-segundo jogador.

O próximo compromisso da Seleção Brasileira é no sábado, contra a Itália, em Salvador, na Fonte Nova. A partida está marcada para as 16 horas.

BRASIL: Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva (c), David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Hulk (Lucas), Fred (Jô) e Neym

Popularidade do governo Dilma cai para 55%, diz CNI/Ibope

A avaliação do governo Dilma piorou em junho na comparação com março, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira, 19. O levantamento aponta que a proporção da população que considera o governo ótimo ou bom caiu de 63% para 55% no período. A proporção de pessoas que consideram o governo ruim ou péssimo cresceu de 7% para 13% – o que, segundo a CNI, é o maior porcentual desde o início do governo. Os outros 32% consideram o governo regular. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 11 deste mês e foram entrevistadas 2.002 pessoas em 143 municípios.

A primeira manifestação em São Paulo ocorreu no dia 6 de junho, mas os protestos tomaram força a partir do dia 13, quando houve confronto entre manifestantes e policiais na capital paulista. As vaias à presidente, na abertura da Copa das Confederações, em Brasília, ocorreram no dia 15.

Essa é a segunda pesquisa CNII/Ibope deste ano. Na primeira, divulgada em março, a aprovação da do governo da presidente Dilma Rousseff havia subido em relação ao levantamento de dezembro. Na ocasião, para 63% dos entrevistados o governo de Dilma era ótimo ou bom. A aprovação pessoal da presidente era de 79%.

Comissão do Senado aprova projeto de isenção do IR para 13º salário

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira (19) um projeto de lei que isenta o 13º salário do Imposto de Renda. A proposta ainda será analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), da qual receberá decisão terminativa (com valor de uma decisão do Senado), e posteriormente passará pela Câmara.

A autoria do projeto de lei, de número 266/2012, é do senador Lobão Filho (PMDB-MA). Segundo ele, a lei que trata do imposto é distorcida e faz com que o 13º salário seja tributado com alíquotas mais altas do que deveria.

O relator da matéria, senador Jayme Campos (DEM-MT), afirmou que a aprovação do projeto implicaria em uma renúncia fiscal de quase R$ 7,5 bilhões em 2013, R$ 8,2 bilhões em 2014 e R$ 9 bilhões em 2015, segundo informações da Agência Senado.

De acordo com ele, porém, a renúncia seria compensada pelo retorno aos cofres públicos de recursos provenientes de tributos sobre o consumo.