Havan está pronta para inaugurar 45ª filial neste sábado, em Guarapuava

Os moradores de Guarapuava e região terão uma nova opção de compras e lazer a partir do próximo sábado, 15 de setembro. A 45ª filial da mais completa rede de lojas de departamentos do Brasil abre suas portas às 10 horas da manhã, na Rua Prefeito Moacir Júlio Silvestre, uma das principais entradas da cidade. A megaloja paranaense é totalmente climatizada, possui amplo estacionamento e área de alimentação. A Havan investe R$ 15 milhões na implantação desta unidade, que tem 5 mil metros quadrados construídos e está gerando 200 novos empregos na cidade. Uam entrevista cletiva na manhã desta quinta-feira (13) reuniu diretores, o prefeito Fernando Carli, entre outras autoridades.

O diretor-presidente da rede, Luciano Hang, fala da escolha de Guarapuava para receber uma filial Havan.“Nós queremos estar presentes nos maiores polos de consumo do estado, entre eles, em Guarapuava. A Havan quer atender toda a população da região centro-sul do Paraná. A nossa intenção é fazer uma loja moderna, aconchegante, que traga produtos de qualidade aliados a preços baixos; uma loja onde as pessoas se sintam bem”, ressaltou. 
 
A loja em Guarapuava segue o “Padrão Havan 2020”, que alia modernos conceitos de arquitetura e visual merchandising, inspirados nos maiores centros de consumo mundiais. O espaço físico, layout, expositores e as tecnologias aplicadas nas unidades da Havan são projetados para aliar conforto e praticidade às compras. A mais nova filial paranaense seguirá o conceito da rede, tanto no mix de produtos, como na política de preços baixos e nas condições de pagamento (em até 10 vezes sem entrada e sem juros no Cartão Havan e outros cartões de crédito).

A Havan pretende conquistar o público de Guarapuava com o diferencial de qualidade aliado aos preços baixos e à variedade de produtos. “Conseguimos levar estas vantagens para as regiões do Brasil onde temos lojas porque estamos sediados em Santa Catarina, um dos maiores polos têxteis da América Latina, reconhecida por fabricar produtos de alta qualidade e baixo custo e também porque produzimos muito daquilo que oferecemos em nossas filiais”, comenta Luciano Hang.

ENERGIA VERDE
Assim como as demais filiais da rede, a Havan Guarapuava será movida a energia verde, produzida pelo Grupo Havan, através de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) mantidas no Sul do Brasil. Preocupada com a preservação ambiental, há vários anos a Havan investe na geração própria e agora está interligando todas as lojas ao sistema de distribuição nacional de energia.

As duas PCHs mantidas pelo Grupo Havan em Santa Catarina geram volumes que superam o consumo das 45 filiais da rede. Nesta modalidade, a energia é produzida sem desgastes ambientais, utilizando a própria calha do rio para contenção da água e acionamento das turbinas geradoras. A empresa também tem participação em usinas geradoras no Rio Grande do Sul e planeja investir em mais seis novos projetos neste dois Estados nos próximos anos.

Candidatos se comprometem com políticas para criança e adolescente

Um painel promovido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) e pelo Ministério Público em Guarapuava revelou as propostas de cada candidato a prefeito para o setor.

O evento aconteceu na noite dessa quarta-feira (12) no Instituto Educacional Dom Bosco e promoveu a discussão de políticas públicas que assegurem os direitos das crianças e adolescentes do município. O painel comemorou os 22 anos da implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. O encontro teve a participação de lideranças, pessoas da comunidade, do promotor da Vara da Infância e Juventude, Regis Rogério Sartori, da juíza Rafaela Zarpelon e do Padre Dácio Bona, diretor do Instituto Dom Bosco, onde o evento foi realizado.

Candidato pela coligação Bons ventos Guarapuava, Antenor Gomes de Lima (PT) lembrou que a escola integral e o Programa dos Centros Integrados de Educação e Lazer, que são as escolas abertas em tempo integral à comunidade, são fundamentais para a formação da criança e adolescente. Antenor ressaltou que no contra-turno da escola, a criança poderá ter atividades lúdicas atreladas a formação profissional com a ampliação do Programa Projovem Adolescente. “Temos críticas pontuais a execução desse programa em Guarapuava. Os adolescentes poderiam ter cursos profissionalizantes junto com as atividades lúdicas”, afirmou Antenor.

Após assinar o Termo de Compromisso, Antenor lembrou que as crianças e adolescentes são vítimas do tráfico e que não o fazem por escolha. Nas considerações finais lembrou do caso do menino Joilson que foi espancado até a morte por um promotor do estado em São Paulo por roubar uma corrente de ouro. O candidato disse que assinar o termo de compromisso com o Comdica representa sua historia de vida.

O candidato a prefeito em Guarapuava, Cesar Silvestri Filho (PPS), da coligação Aliança para o Progresso, comprometeu-se em dar atenção especial às políticas públicas da criança e do adolescente “Vamos oferecer condições reais de desenvolvimento para as crianças e adolescentes que representam o futuro da nossa cidade, através de políticas públicas efetivas que irão proporcionar qualidade de vida e bem estar”, afirmou Cesar Filho.
O candidato também falou sobre a importância de desenvolver políticas públicas que priorizem defesa, proteção e educação às crianças. “Como deputado estadual tive oportunidade de encaminhar emendas à praticamente todas as instituições que prestam assistência às crianças e adolescentes em nossa cidade, isso demonstra o nosso comprometimento com nossas crianças e adolescentes ”, disse Cesar Filho, lembrando também de projetos de sua autoria, como a Lei de incentivo ao esporte. “Através do esporte podemos proporcionar meios de afastar as crianças e adolescentes das ruas, do crime e da violência”.

As escolas em tempo integral, ampliação de vagas nas creches, qualificação profissional, incentivo ao primeiro emprego e combate às drogas foram alguns dos temas abordados por Cesar Filho. “Essas são apenas algumas propostas para que juntos possamos fazer Guarapuava avançar efetivamente”. Para encerrar o evento, Cesar Filho assinou um termo de compromisso no qual se comprometeu com as políticas públicas para as crianças e adolescentes. “Estamos aqui para assumir um compromisso com a sociedade. Vamos manter um diálogo permanente com o Conselho Tutelar e o Conselho Municipal da Criança e Adolescente”, anuncia o candidato.

Segundo a sua assessoria de imprensa, Fabio Martins Ribas (Guarapuava cada vez melhor) ressaltou a importância de eventos que busquem discutir medidas que visem a melhorias para a sociedade, em especial quando esses benefícios são voltados para as crianças, e destacou o trabalho que é desenvolvido por Rita Felchak, candidata a vice-prefeita em sua coligação. “A Rita faz um trabalho social através da arte com crianças e jovens da nossa cidade há muitos anos, afastando-os do caminho ruim. Por isso, tenho a honra de tê-la ao meu lado,” afirmou.

O candidato frisou que embora muito ainda precise ser feito com relação às políticas públicas voltadas para as crianças e adolescentes, várias ações já estão sendo desenvolvidas por todas as esferas governamentais. “Não podemos achar que nada está sendo feito. Claro que ainda precisamos fazer muita coisa, mas devemos pensar em ações efetivas que promovam melhorias. Também devemos investir em projetos que contem com a participação da iniciativa privada, como o que já acontece em Guarapuava, em uma parceira entre a Prefeitura e a Repinho. Devemos ampliar essas parcerias para atender um número maior de crianças”, enfatizou Fabio.

Ele também falou sobre diversos pontos de seu plano de governo que contemplam as crianças e os adolescentes em setores como educação, saúde, assistência social e geração de emprego. Fabio se comprometeu ainda a trabalhar em prol da ampliação da estrutura do Conselho Tutelar em Guarapuava. “Sou pai e sei como é importante a atenção às crianças. Precisamos dar mais estrutura para que o Conselho Tutelar consiga aumentar o seu número de atendimentos,” disse.
Ao final do evento, Fabio entregou cópias do seu plano de governo para as autoridades presentes.

Juiz proíbe placas e cavaletes em rotatórias e outros locais públicos

O Juiz da 43a Zona Eleitoral de Guarapuava, Glauco Alessandro de Oliveira regulamentou a colocação de cavaletes dos candidatos a prefeito e a vereador em Guarapuava. Desde o sábado (08) não está sendo permitido esse tipo de propaganda em calçadas, vias e locais públicos  conforme prevê a Lei Municipal 1925/2010.

A iniciativa do juiz é resultado de reclamações feitas por motoristas e pedestres argumentando que o excesso dessas propagandas tiram a visibilidade de quem trafega por esses locais, principalmente, na rótula do “cavalo” na Avenida Manoel Ribas.  Outra restrição é no terminal urbano Estação da Fonte, dentro e fora, nos passeios e calçadas . Os candidatos também não podem colocar cavaletes numa distância de  cinco metros das esquinas ou  a mais de 1 metro e 30 centímetros nas calçadas, em guias elevadas e em jardins e logradouros públicos. 

Para recolher o material que estiver em desacordo com a lei a 43a Zona Eleitoral possui um caminhão da Surg à  disposição já que todas as placas e cavaletes serão recolhidos.

Residencial 2000 terá cinco novos pontos comerciais

O núcleo habitacional Residencial 2000 terá novos pontos comerciais. A prefeitura solicitou à Câmara de Vereadores a desafetação de cinco lotes para instalação de empresas como farmácias e mercados. O projeto de lei foi aprovado ontem e aguarda sanção do prefeito.

As áreas estão divididas em três quadras diferentes e darão origem a cinco pontos comerciais novos. Conforme a justificativa anexa ao projeto de lei, a medida se faz necessária devido ao crescimento do número de moradores na região.

A Cohapar (Companhia da Habitação do Paraná) construirá 500 casas no Residencial 2000 este ano. Apesar da infraestrutura básica, faltarão mercados, farmácias e outros pequenos empreendimentos com capacidade em atender toda a demanda da região.

Somente com os atuais pontos comerciais, parte dos moradores terá de se deslocar até o Centro de Guarapuava para conseguir realizar suas compras. A seleção das empresas será feita por processo licitatório, assim como indicado no texto do projeto de lei.

A 12 quilômetros do centro, moradores do Colibri se sentem abandonados

A “nuvem” de poeira que levanta do chão logo após a passagem de um carro toma conta da roupa que está no varal, suja as casas, afeta a saúde das pessoas e gera reclamações. “Não aguentamos mais essa vida. Vivo aqui há 15 anos e durante todo esse tempo nunca fomos atendidos, nunca merecemos a atenção das autoridades”, diz Arildo Legman Mariano.

Logo em frente um “fio” de água corta a rua, se mistura ao pó e vira lama. É o esgoto a céu aberto, outro problema crucial que atinge a vila e que também compromete a saúde das crianças que, com os pés descalços, buscam pisar na água em momentos de brincadeira. Se há falta de asfalto nas ruas e de saneamento básico a ausência de creches e de projetos no contraturno escolar deixa ainda mais vulnerável as crianças e os adolescentes que vivem no local, todos, salvo raras exceções, vítimas da vulnerabilidade social que inclui drogas e violência. 

Localizada a cerca de 12 quilômetros do centro da cidade, separada pela PR 170, a Vila Colibri é apenas mais um retrato da Guarapuava que está longe dos holofotes, dos olhos da opinião pública. 
“Estamos abandonados, sem direito a nada diz Maria Aparecida Uchak, moradora na vila há 18 anos. “Aqui não temos médico, nem remédio e nem enfermeira competente; não temos farmácia, nem mercado”, emenda Noeli Uchack, que mora no Colibri 2, outra vila que é separada da primeira apenas por uma linha férrea. 

“Minha filha precisou de médico e teve que ir de ônibus para o centro da cidade, na Urgência, ficando lá das 8 horas da manhã até à 1 hora da madrugada. Isso não é vida, é muito sofrimento”, afirma Idalina dos Santos Araújo. “E quando chove as casas alagam”, diz.

A falta de emprego é visível quando se depara com homens e mulheres, às 16 horas, dentro de casa. “Guarapuava não oferece condições de emprego”, reclama Renilson José Horst, que é carpinteiro. “Não temos saúde, emprego, creche. Só temos pó e barro”, lamenta. 

A situação econômica da maioria das famílias que vivem no Colibri é lamentável. “tem gente aqui que não ganha um salário mínimo por mês e ainda paga aluguel e tem que dar comida aos filhos”, diz Noemia de Oliveira Barboza. 
“Precisamos que essa situação mude porque não aguentamos mais esse abandono. Isso tem que acabar logo”, clama Maria Lucia Oliveira.