PDT não coliga com partido que tenha candidato

O PDT não vai coligar nas eleições de 2012 com partidos que tenham candidatos “ficha suja”. A informação foi dada à RSN pelo presidente da Executiva de Guarapuava, André Sberze. A decisão é uma exigência do Diretório Estadual e foi discutida e aprovada durante o encontro restrito a coordenadores regionais e que foi realizado em Guarapuava, no sábado (12). “A pedido dos coordenadores esse encontro não foi divulgado à imprensa e nem aos demais partidos. Além dos coordenadores regionais também participaram membros do Diretório Estadual”, disse Sberze.

De acordo com o pedetista, uma reunião da direção municipal deverá acontecer na quinta-feira (17) e vai aprofundar os debates em torno do rumo que o partido tomará nas eleições municipais em Guarapuava.
“Gravamos uma participação no programa do PDT que irá ao ar no dia 25 de novembro. A nossa mensagem faz referência ao apoio do PDT de Guarapuava às investigações na Câmara de Vereadores e damos um breve sinal do que pretendemos em 2012. Mas uma coisa certa é de que não vamos coligar com partidos que tenham candidatos ficha suja”, ratifica o advogado.

AFASTAMENTO

“Também assinei um pedido de providências junto com o professor Claudio (PHS) e que vamos encaminhar ao Ministério Público requerendo medidas judiciais que visem o afastamento de todos os envolvidos no escândalo da Câmara e vamos assinar um novo pedido de providências objetivando o afastamento de Almira Angelucci, vez que ela está relacionada na ação que investiga o esquema”, anunciou.

Jogos do Sesi definem campeões paranaenses, nesta terça-feira

Os Jogos do Sesi, competição exclusiva para industriários, que acontecem em Guarapuava, definem nesta terça-feira (15) os campeões paranaenses nas modalidades de basquete, futebol, futebol sete livre, futebol sete máster, vôlei (masculino) e futsal (masculino e feminino). As finais acontecem em diversos locais da cidade (veja abaixo), com início às 9 horas. As competições, que iniciaram sábado (12), são organizadas pelo Sesi Paraná e reúnem em Guarapuava mais de 1.700 trabalhadores de 150 indústrias paranaenses

Eles disputam o título estadual em 17 modalidades esportivas. Nesta segunda-feira, terceiro dia da competição, os times formados por trabalhadores de indústrias como a Ghelplus, Renault/Nissan, Volvo, Yazaki, Gaam, Ondas Boné, Correios, Bosch, Kadesh, Sanepar, Copel, Eletrofrio, Eletrosul, Atlas, Santa Maria, Itaipu, A.R.M, Brose e Klabin fazem mais uma rodada de esportes coletivos, com 31 partidas. Além disso, estão acontecendo as provas de natação e as finais de tênis e xadrez. As provas de atletismo, que deveriam ter sido disputadas domingo, tiveram de ser suspensas por causa da chuva. A organização do evento define nova data e local para a disputa.

As equipes que estão em Guarapuava são as finalistas entre 12 mil participantes, somadas as etapas municipal e regional, disputadas desde o início do ano.

Os campeões paranaenses irão disputar o Sul-Brasileiro, que acontece em Maringá, de 2 a 4 de dezembro, reunindo equipes dos três Estados do Sul. A etapa seguinte é a nacional, que será disputada em 2012, em Goiânia. Em todo o Brasil, os Jogos do Sesi envolvem mais de 500 mil industriários.

Prefeitura de Guarapuava é uma das quatro do PR que mais gastam com pessoal

A Prefeitura de Guarapuava é uma das quatro do Paraná que mais gastam com a folha de pagamento, comprometendo 40% da receita líquida nesse setor. Também estão nesse ranking as prefeituras de Colombo (48,5%), Cascavel (47,5%) , Foz do Iguaçu (46,5%) e Ponta Grossa (43%).

Os números foram mostrados pelo jornal Gazeta do Povo, edição de ontem, domingo (13). Essa situação explica até certo ponto porque o prefeito Fernando Ribas Carli não concede reajuste salarial ao funcionalismo público municipal, conforme vem lutando o Sindicato da categoria, o Sisppmug. O limite prudencial tolerado pela Lei de Responsabilidade Fiscal é de 51,3%, podendo chegar ao máximo de 54%.

Para o consultor Sir Carvalho, fundador do Observatório Social do Brasil, em entrevista à GP, os números escondem o inchaço nas prefeituras. “As máquinas estão inchadas, mas infelizmente não de efetivos. São muitos comissionados. Além disso, há muita terceirização de serviços fundamentais, e isso não entra no pagamento de salários”, avalia.

De acordo com o Sisppmug, em Guarapuava há 150 cargos comissionados com assessores recebendo salários superiores a R$ 4 mil , além de grande número de estagiários.

O alto valor dos atuais custos com pessoal, segundo observou a GP, vai impedir que seja concedido reajuste salarial em 2012. Apesar de ser um ano eleitoral, a legislação permite essa possibilidade até 180 dias antes das eleições, ou seja, até abril. Depois disso, é permitida apenas a reposição da inflação, sem aumento real.

Maria Julia dá entrada no HC para transplante de medula óssea

A menina Maria Julia Franciosi faz os últimos exames para o transplante de medula óssea. Ainda nesta quinta-feira (10) a menina será internada no Hospital das Clínicas, em Curitiba. De acordo com a mãe, Karen Franciosi, o transplante está agendado para 18 de novembro, sexta-feira. Inicialmente, a cirurgia tinha sido prevista para outubro, mas houve atraso nos procedimentos.

A luta de Maria Julia contra um câncer linfático começou há um ano, no dia 4 de agosto de 2010, e em 2 de setembro iniciava o tratamento quimioterápico. A persistência da mãe em encontrar um doador não teve limites e ultrapassou todas as barreiras, principalmente, a do preconceito.

“Eu nunca aceitei quando médicos diziam que o caso da minha filha era gravíssimo, ou quando minha mãe disse que era pra eu desistir ou quando informações diziam que ficaria anos na fila à espera de um doador. Eu respondia: com a minha filha não vai ser assim. Confesso que cheguei a desistir de Deus, mas no momento em que me ajoelhei numa capela de hospital, me entreguei e me propus a ajudar a salvar outras vidas, a resposta veio de forma imediata. É uma resposta divina”, acredita.

Após várias campanhas realizadas pelo Hemocentro em Guarapuava e Região em busca de doador compatível, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e no Registro de Receptadores de Medula Óssea (Rereme) encontrou um com 100% de compatibilidade.

Depois do transplante a rotina da família será voltada à recuperação de Maria Julia. “Ela deve ficar um mês no hospital, um ano sem ir à escola e somente depois de cinco anos estará totalmente liberada de qualquer tratamento”, diz a mãe.

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Guarapuava está na 135ª colocação no ranking do Sistema Firjan

Quando o assunto é estatística, levando em consideração o desenvolvimento do município, Guarapuava vem perdendo para outros de menor porte na região. Das 399 cidades paranaenses avaliadas pelo índice FIRJAN (Índice de Desenvolvimento Municipal) Guarapuava figura na 135º colocação com o IFDM de 0,7217 atrás de Dois Vizinhos, Realeza, São Mateus do Sul e outras. Quando o índice é deslocado para a Região Central do Estado perde para Laranjeiras do Sul (133º com IFDM de 0,7222) e Irati (91º posição com IFDM de 0,7367).


Entre as 10 últimas colocadas nesse ranking, três cidades são da região, sendo Goioxim na 391º posição, Laranjal na 392ª e Santa Maria do Oeste na 397º posição.

O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é um estudo anual do Sistema FIRJAN que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros. Três áreas são avaliadas: emprego & renda, educação e saúde. A pesquisa é realizada, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, que são disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Mesmo com um recorte municipal, foi possível gerar um resultado nacional discriminado por unidades da Federação, graças à divulgação oficial das variáveis componentes do índice por estados e para o país.

Para entender a pesquisa, é simples. De acordo com o Sistema Firjan, o índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade. Além disso, sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios.

Segundo o Sistema Firjan, na edição 2011, a novidade é a redução da defasagem temporal entre a divulgação do IFDM e o ano a que se refere, de três para apenas dois anos. Isso foi possível pois o DataSus, braço estatístico do Ministério da Saúde, abreviou os prazos de tratamento e divulgação das estatísticas básicas. Logo, a edição 2011 faz referência ao ano de 2009 e traz em sua análise comparações com 2008, ano em que o estudo foi iniciado, comparando os anos de 2005 e 2000, e permite determinar com precisão se a melhora ocorrida em determinado município foi decorrente de medidas políticas ou apenas o reflexo da queda de outro município.

O índice varia de 0 (mínimo) a 1 (máximo) para classificar o nível de cada localidade. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1).

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“Vou processar o João Napoleão. Não sou fantasma”, diz denunciante de Strechar

O servidor que denunciou o escândalo da Câmara de Vereadores de Guarapuava e que culminou na “Operação Fantasma”, deflagrada pelo Gaeco e pelo MP e que resultou na prisão de Admir Strechar (PMDB), Pedro Roque Guimarães, diz que irá processar o presidente em exercício, João Napoleão (PSDB), por tê-lo acusado de “fantasma”. Roque foi demitido na última terça-feira (08), junto com mais 12 servidores e, em entrevistas à imprensa, João Napoleão, afirmou que seu primeiro ato como presidente seria “demitir todos os servidores “fantasmas” e denunciados pelo Ministério Público e pelo Gaeco”.

Roque tem em mãos uma declaração do Ministério Público, assinada pelos promotores Cláudio Cesar Cortesia, Mauro Alcione Dobrowolski e William Gil Pinheiro Pinto, onde o MP afirma que “o nome do referido servidor encontra-se mencionado nas Ações Judiciais ajuizadas como testemunha e vítima do esquema criminoso desenvolvido por alguns integrantes da Câmara de Vereadores de Guarapuava”. Ainda de acordo com o texto do MP, Roque “não se encontra denunciado, nem citado nas Ações Ajuizadas em face da “Operação Fantasma” com servidor fantasma do Legislativo Municipal”.

Conforme Roque, a sua demissão foi uma represália do atual presidente em exercício e ele exige retratação pública, além de uma ação por danos morais. “Por onde vou me chamam de “Gasparzinho”, ou de “Fantasminha”. Fazem chacota por ter sido demitido com os “fantasmas”. O caso está sendo levado a uma assessoria jurídica e exigiremos do João Napoleão tudo o que eles acharem cabível ao caso. Nunca fui “fantasma”. Sempre desempenhei meu papel e todos que trabalham na Câmara sabem disso”, afirma Roque.

Servidor

Pedro Roque Guimarães trabalhou na Câmara de Vereadores desde 10 de janeiro de 2000. Por dois mandatos foi funcionário do vereador Joel Iastkiu (antes PR e hoje no PSB). Joel não se reelegeu em 2008 e Roque foi convidado para trabalhar com o vereador Admir Strechar, no dia 02 de janeiro de 2009. “No início ele me ofereceu R$ 1.000,00 “por fora”, sem registro. Isso eu não aceitei. Então ele me ofereceu o cargo comissionado, desde que eu devolvesse todo mês R$ 1.000,00 pra ele. Pelas garantias trabalhistas acabei aceitando a proposta”, conta Roque.

O salário bruto do servidor era de R$ 2.300,00. Com os descontos, sobravam R$ 2.049,00. Desse valor, Pedro Roque ficava com R$ 1.049,00 e repassava mensalmente R$ 1.000,00 a Strechar.

De acordo com Roque, suas atividades na Câmara sempre foram desempenhadas junto às bases dos vereadores. “Meu trabalho era atender as pessoas. Fazia expediente tanto na Câmara quanto na base. Mas sempre trabalhei, nunca fui só buscar o salário”, desabafa.

Ele diz ainda que resolveu fazer a denúncia somente poucos dias antes de receber o salário de outubro, pago no dia 25. “Procurei por livre e espontânea vontade o Gaeco e contei a situação. Nunca fui pressionado. Tomei essa atitude por me sentir lesado todo mês, tendo que entregar o dinheiro pra ele (Admir Strechar) e ter que ver ele conferir na minha frente. Resolvi dar um basta nisso”, enfatiza.

Em 36 meses, os valores devolvidos por Pedro Roque ao então presidente da Câmara, Admir Strechar, chegam a cerca de R$ 40.000,00. “Minha vida e a vida da minha família estariam muito melhores hoje se eu não tivesse que ter devolvido esse dinheiro. Estaríamos numa situação mais equilibrada”, conta.

Segurança

Atualmente, Roque e sua família (ele tem 03 filhos, um casal mora com ele e a filha mais velha é casada) contam com proteção policial. “O Gaeco e o Ministério Público nos garantiram isso. Temo pela minha integridade física. Não sei o que pode acontecer, por isso estamos tomando muito cuidado”, acrescenta.

Com relação à denúncia, Roque afirma que “durmo melhor todas as noites com isso. Assim como tem pessoas que me criticam por ter “rachado” o salário, muitas pessoas me parabenizam pela atitude de ter denunciado e acabado com o esquema”.

Questionado sobre o porquê da denuncia, ele conclui dizendo que “através de um curso “Fé e Política”, da Igreja Católica. Lá, passei a ver o quanto a atitude do Strechar estava errada e que tinha que fazer algo para mudar isso. Fiz minha parte e me sinto bem com isso”.

.FONTE: REDESULDENOTICIAS.