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De investigado na Lava-Jato a super ministro de Dilma

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Novo ministro também será presidente do Conselhão, que reúne bases das lideranças políticas da sociedade, e terá interferência nas políticas econômicas do governo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai assumir a Casa Civil no lugar de Jaques Wagner e o ex-governador baiano seguirá para a chefia de gabinete.

 Lula e a presidente Dilma Rousseff estavam reunidos desde o início da manhã no Palácio do Alvorada para definir os últimos detalhes da nomeação à cadeira de ministro do governo.

Na noite de terça-feira (15/3), Lula esteve reunido por mais de quatro horas com a presidente e com os ministros da coordenação política. Antes da reunião, Lula estava inclinado a aceitar a Secretaria de Governo por causa da extensa demanda da Casa Civil. A longa conversa, porém, foi responsável por mudar os rumos do ex-presidente. 
 

Previamente apelidado de super ministro, o ex-presidente deverá acumular funções no governo da presidente Dilma. Olhará atentamente para a economia, fará a ponte entre governo e o legislativo, recebendo deputados e senadores e ainda ouvirá a sociedade no recentemente reativado Conselhão.

Como primeiro desafio, Lula terá que rearranjar as cadeiras do tripé econômico para conseguir dar uma resposta ao mercado financeiro.Uma das condições que ele colocou para aceitar o cargo ofertado por Dilma está na liberdade para sugerir mudanças na política e até nos ministros da área econômica. Além de cuidar da articulação política, Lula também deve assumir a liderança do Conselhão, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

De imediato, sua principal articulação será reunificar bases no Congresso Nacional para impedir o “impeachment” de Dilma.