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Parque Estadual da Serra da Esperança deve se consolidar até o final do ano

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Um dos biomas nativos mais bem conservados do Paraná. Nascente de importantes rios e mananciais. Palco de alguns dos cenários mais bonitos da região, incluindo o Salto São Francisco e os Saltos Gêmeos.

A APA (Área de Preservação Ambiental) Serra da Esperança, que se estende até as proximidades da divisa com Santa Catarina, dispensa apresentações para a maioria dos habitantes da região, acostumados com suas belezas. Contudo, esse espaço de proteção está ameaçado pela extração ilegal de madeira, pela caça e outras atividades ilegais, como a grilagem.

Uma das iniciativas mais importantes para prevenir essa situação é a consolidação do Parque Estadual Serra da Esperança – uma área de 7 mil hectares, no Norte da APA – que já existe legalmente, mas que ainda precisa ser desapropriada e regularizada.

De acordo com o IAP (Instituto Ambiental do Paraná), as medições e mapeamentos se concluíram em abril deste ano, e atualmente o processo está em fase de levantamento dominial e documental – etapa na qual se avalia o tamanho da área a ser desapropriada. O governo trabalha com a perspectiva de concluir o trabalho até o final do ano.

A partir de então, serão instaladas estruturas de apoio – para visitação e pesquisa – e haverá funcionários permanentes (como gerentes, fiscais e guias) dentro do parque, que farão a inspeção contínua das imediações. Para o instituto, instalar o parque é fundamental para proteger esse espaço, que serve de refúgio para muitas espécies nativas de animais e vegetais.

“Enquanto a APA é uma unidade de conservação de uso sustentável, ou seja, que pressupõe a exploração econômica compatível com a área de preservação, o parque estadual é uma unidade de proteção de tempo integral, onde realmente não pode ser feito nenhum tipo de uso”, explicou o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, Guilherme de Camargo Vasconcellos. “O único uso que é permitido na figura de parque estadual é o turismo para fins de observação de natureza e principalmente a pesquisa científica”.